domingo, 27 de dezembro de 2009

Mensagem de Lúcifer a todos os mortais com um carinho especial aos futuros utentes do Inferno.

Extra, extra.
Especial e exclusivo do macaco que ri!!!


Mensagem de Lúcifer a todos os mortais com um carinho especial aos futuros utentes do Inferno.

Pois é, passou o Natal
Ficou tudo igual
Há sempre aquela preocupação
Com o espírito de Natal
As pessoas ficam boas?
De bondade?
O inferno vai ficar sem utentes?
Tanta chama acesa para nada?
Mas não. O Natal até aumenta o pecado
Mentem às crianças com a história do Pai Natal
Roubam para comprar presentes de Natal
Enfim viva o Natal.


EU LUCIFER, anuncio para o ano de 2010 a abertura do condomínio mais quente do Inferno especialmente dedicado a cínicos e manhosos pelo que a MORTE estará atenta a estes utentes em particular.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Com duas pedras na mão



Com duas pedras na mão
Me defendo
Dos que atiram a pedra e escondem a mão
Com duas pedras na mão!
Estarei atento
Ao menor movimento
Atirarei a pedra
Como David contra Golias
De peito aberto
Com confiança na força da razão
Porque há alturas na vida!!
Em que se decide a própria vida…
e até mesmo se vale a pena assim viver
Mas viver é lutar
Com duas pedras na mão
Defendo a minha razão! A minha opinião!
De todos aqueles! Que não dando opinião
Atiram pedras escondendo cobardemente a mão.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

MOLICEIRO



Encontraram-se o triste e a tristeza
certo dia em Veneza.
Não lhe acharam qualquer graça,
criticaram os que glorificaram a sua beleza.
Que lugar para viver com a água sempre a subir e a descer!
Mas achou graça a tristeza aos comentários do triste.
Que de tão triste tão triste, tudo o que dizia parecia um chiste!
Encontrou o triste, beleza na tristeza
O triste deixou de ser triste por namorar a tristeza
A tristeza sentiu-se menos triste, surpreendida:
pelos sentimentos despertados pelas fragrâncias do amor.
Claro que se deu um final feliz.
O triste formou um par monogâmico com a tristeza.

E como se diz no final das histórias:
Se bem viveram bem morreram:

Voltaram ao lugar do seu primeiro encontro, na forma de alma penada
onde triste se fez feliz e a alegria passou a ser o estado de espírito da tristeza

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Animais

Macacos sapiens, inventaram deus a pensar que assim deixavam de ser apenas mais uma das quatro milhões de espécies que existem no planeta que eles chamam Terra.


Perdido sem destino na imensidão
de um mundo feito de desilusão
caminha-se pela vida! Há espera
de horas melhores, ou menos más.

Mas neste mundo feito de competição
poucas são as horas boas, porque….
normalmente quando alguém ganha
existe outro que perde.
Portanto no cômputo geral
essa hora nem será boa nem má….


matança

a loucura invade a mente
uma frenesim, que cheira a festim
a adrenalina irriga o corpo
como uma droga alucinante
o dono poder, ou seja da força
mata, viola, humilha, tortura.
até saciar a sua raiva




Há que desculpar o macaco sapiens
é o animal que mais formas inventou
para torturar e matar todos os animais
e os seus próprios semelhantes
os seus pesadelos! Os monstros?
Sim os monstros que aparecem
nas suas historias de terror.
Não passam de caricaturas
da sua própria actuação
mas será raro? O macaco sapiens
que sente prazer nas torturas
que aplica a animais e semelhantes?
Normalmente aplica a tortura:
porque cumpre uma lei
ou segue um costume.
No entanto os macacos sapiens,
mais poderosos, os inteligentes psicopatas,
inventam os mais horríveis suplícios
torturando e matando de forma cruel
alguns macacos sapiens caídos em desgraça
como forma de atemorizar e controlar,
a restante população de macacos sapiens por si dominada.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Macacos, macacos e mais macacos


Macacada infernal, que vive num eterno bacanal!
Porque em todo o canto e esquina, a nível global,
está sempre um macaco a tentar comer outro macaco…!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Bonito



Sentir um sentimento
lindo
é uma das facetas do pensamento
que o cérebro tem dificuldade
em transformar em palavras.

Todos sentem! Todos pensam!
Mas só alguns conseguem!
Colocar um sentimento lindo
numa linguagem transmissível

Mas será que haverá alguém tão bom
na arte de falar de sentimentos
que consiga falar bonito
mentindo?

Certamente que não.
Quando muito a sua mente
criará uma situação de ficção
para deitar para fora
esse sentimento lindo.

Passado esse momento de alienação
da realidade
ficam as palavras bonitas
que podem ser ditas e reditas.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sangue



deve o macho
demonstrar coragem
verter do seu sangue
sem pavor

deve lutar
jorrar do seu sangue
até perder a cor

mostrar que a morte
não passa de mais
uma viagem

lutar e matar
são apenas
a finalidade
desta curta viagem

dizem os guerreiros
que no auge da batalha
não se sente, não se pensa
reage-se instintivamente
como um animal
cuja reacção do momento
separa a vida
do momento final

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Pouco mais que nada



Depressa O MAIS QUE TUDO
Passará a ser
O POUCO MAIS QUE NADA
O que podia fazer mais
Trabalhar mais, agradar mais,
cheirar melhor,
ser atraente como os outros!
Depressa as macacas fêmeas se desinteressam
dos seus mais que tudo.

Querem novos genes para a sua prole
Novas vivências e aventuras
Novas ternuras

E O POUCO MAIS QUE NADA
Permanece no seu quotidiano
Se não aparecer macho melhor
Ao alcance racional
Da macaca….

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Rodando


Com mais ou menos jeitinho
todos levam a água ao seu moinho.
Aprendem com a vida?
Ou está mesmo nos genes vencedores?
Herdados!
De quem sobreviveu para procriar
deixando pelo caminho os menos lestos
os mais sonhadores.

Geração após geração
vão-se aprimorando as características
dos jogadores do grande jogo da vida
é mistério o porquê deste jogo.
Porque começou? Se terá fim?

Mas todos querem ser jogadores
uns procriando, outros criando:
ideias máquinas e todo o tipo de engenhos,
que surgem nos seus pensamentos.
Pensamentos que aprendidos pelos seus semelhantes
poderão propagar-se e perpetuar-se mais rapidamente que os seu próprios genes….
ou não…..


tinge tinge
ping ping
batatu chu
pa pe tiana
como uma máquina
que já passou a garantia
já bateu, já durou
começa a precisar
de peças sobressalentes
trabalha com cuidado
vive devagar
com medo de estragar
luta contra o tempo
tentando aproveitar
cada vez mais
o valor de cada momento

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Macacas Safadinhas




Mas elas são mesmo assim?
Pragmáticas nos pormenores
capricham nos trajes menores
sempre à procura de dias melhores
por forma a satisfazer sua “safadeza”
que alinha com sua beleza….

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Passarinhos, pássaros e passarões



Fico ou vou
Esqueço-me de mim
Assim como assim
Terei o mesmo fim
Partirei enfim
Morrendo e desaparecendo
Deixando uma memoria
Que se irá desvanecendo.

Desta vez vou
Não fico
Quero ver de perto
O belo e o magnifico

Mas onde está o belo?
O que se entende por magnifico?
Será um Ferrari amarelo
ou um velho chinelo?
Anatomicamente moldado
com um cheiro de usado!



Pairar voar
Sentir amar:
A frescura do ar;
A paisagem a passar,
linda, espectacular!

Voar pairar
Amar sentir
Cheirar o MAR
Experimentar a maresia
numa fria noite de luar,
em que o corpo aquece
com a emoção de voar.



Cria corvos
e eles te comerão os olhos
Mas que podem gerar os corvos?
Senão corvos que comem olhos!
Por instinto ou por tanto verem
os corvos dos seus pais a deglutir
os olhos de muitas aves,
muitas delas corvos.

Os corvos cumprirão o seu destino
comerão os olhos de seus pais
como estes já o fizeram
com os dos seus ancestrais.

Quando os corvos pais
soltarem os últimos ais,
morrerão tranquilos
porque os corvos dos seus filhos
que também são pais,
cumprem o destino de todos os corvos banais.

Os corvos só se livrarão da sorte dos seus semelhantes e iguais
se uma ave de hábitos desiguais,
lhes trocar as voltas do destino trocando-lhes os ovos
que gerarão os filhos, dos quais vão ser pais.

O pássaro assim gerado, não será um pássaro malfadado,
mas sim um cuco, a mais ignóbil de todas as aves
que para os seus rebentos arranja outros pais.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Contas de MACACO

Andava o macaco passeando
Na internet navegando
Quando menos estava esperando
Encontrou o post que estava buscando

Energia solar concentrada grande informação aqui, mas de repente ali noutra bela fonte de informação surge o gráfico que intrigou o macaco sorridente.
Então não é que os indivíduos da Agencia Internacional de energia consideram a energia eólica e a energia solar fotovoltaica cara e intermitente!




Bem intermitentes são. O vento as vezes pára e o céu fica nublado. Mas o cálculo de custos deve estar politizado.

Vou ver o que o macaco das contas tem a dizer disto……..
http://macacodascontas.blogspot.com/2009/08/contas-com-o-sol-e-o-vento.html

Bem os cálculos do macaco das contas estão dentro deste valor, 0,38euros para o fotovoltaico e 0,066euros para a eólica. Mas estas contas não são de fiar, pois são contas de macaco.

O macaco das contas ficou surpreendido com elevado custo por KW de potência instalada da central solar de Moura, ora se calhar seria que eles empolaram o valor do investimento visto, que o investimento é subsidiado e quanto maior o seu valor maior será o subsidio.
Quanto à pequena produção de energia se calhar o subsídio é ao KWh motivo pelo qual se fez a estimativa por baixo para apresentar a dolorosa no fim.
Enfim
Os números falam
As aproximações também
Os dois juntos
Dialogam como ninguém

Extrapolando uma equação
Tornando-a em diferencial
Obtemos uma sucessão
Com as novidades que nos convém

domingo, 2 de agosto de 2009

O QUATRO EM UM



Como o futuro é no mar e as estruturas para colocar os dispositivos de aproveitamento de energia são caras, poderá um dia ser utilizada a mesma plataforma para uso de várias energias.
Energia do vento (Enercon), energia das ondas (Pelamis), energia das correntes marinhas e um sistema OTEC, em que é aproveitada a diferença de temperatura entre o fundo do mar a superfície para produzir electricidade.

Curiosamente é a indústria do petróleo que está a desenvolver a tecnologia das plataformas marítimas, ao explorar o petróleo Offshore.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Desigualdade viril




Extensão peniana da potência humana
È o automóvel tipo carrão
Seja audi ou mercedão
Tem que ter um toque de alemão

É esta a fraqueza da virilidade portuguesa
Não consegue produzir a sua própria potência
O que o fisco aproveita com clarividência
Os papalvos fogem ao IRS,IRC,IMT
Inventam caixa dois, carrosséis e paraísos fiscais
Mas depois são apanhados pelo IA os imorais
E pagam com alegria!


Já sanaram a causa
Pela qual a sua Maria não gemia!!!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Relógio



No caminho de DEUS
Existem muitos atalhos
Que o DIABO conhece bem.




Passa o tempo!
Que fiz eu?
Porque não consigo agarrar
o tempo que passa!

Tanto sonho, tanto projecto,
tanto afecto.
O tempo não chega,
tento contraria-lo com a pressa,
mas depressa o cérebro reage
com a pressa, o tempo acelera,
corre com a velocidade
do pequeno mundo que sente
o tempo passar.
Consciência inconsciente
do ser presente,
as horas demoram dias
e os dias segundos.


Castelos de vidro
Com altas muralhas
Protegem as donzelas
Das coisas estranhas
Criam isolamentos
Que se transformam em tormentos
Pela falta de momentos de aventura
Que criam satisfação
Pelo prazer da vida
Que mesmo dura e cruel
Deve ser vivida e sentida
Não lida num papel


Viver no passado!
É uma reacção a um presente
que não condiz com o passado.
A alma sente.
Mente ao cérebro.
Mente à consciência.
Recorda o passado
esquecendo o presente
que não condiz com o futuro
sonhado no passado.



Pensar é mau!
Sim! Pensar é a falta de presente,
de acção, de companhia.
É solidão, recordação
prisão.
Prisioneiros que pensam
agarrados a um mundo de recordações......
desafio, crescimento, paixão,
prisão, isolamento, melancolia, saudade,
no fundo, no fundo
nada mais que o avançar da idade.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Orgulho da Colónia

Grande líder incontestado
é o PINTO afamado
Pelos mouros, odiado.
Esperto e competente.
Muita alegria deu! À sua boa gente!

Não faz sentido a democracia
quando o líder faz tudo certo
e nada, mesmo nada errado.
Tão alto subiu,
que muitos já falam
num eucalipto no poder!
Sem ninguém para o suceder!

Mas o que interessa são títulos a baler
Aconteça o que acontecer
Muita alegria ainda bamos ter
Com os campeonatos que bencer

Muitos anos de satisfação e prazer
Terá a sua boa gente
Ao ber a mourama desvairada
Com os apêndices da testa a arder
Ao ber o dragão sempre a bencer

sábado, 20 de junho de 2009

O PALHAÇO LÍDER





Não se pode caricaturar um palhaço, porque se a caricatura for bem-feita! Fará rir do caricaturado.

Ora fazer rir é a essência da existência do palhaço, logo o executante da caricatura não estará a caricaturar, mas sim e apenas a colaborar na nobre tarefa de fazer rir.

Torna-se impossível por dedução lógica fazer a caricatura de um palhaço, porque qualquer caricatura se transforma num retrato do palhaço, que terá tanto maior qualidade quanto mais fizer o povo rir do palhaço.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Teocracia pecadora



Quando não existem condições para a democracia, um líder forte que exerça uma ditadura esclarecida é o melhor.
Se esse líder tiver habilidade suficiente para exercer o poder, submetendo-se ao sufrágio popular ainda melhor.
O actual presidente do Irão possui inteligência e habilidade política, está a realizar uma transição de um regime totalitário sanguinário para uma ditadura branda em pequenos passos.

A nível internacional ele nunca fez nada de significativo contra a segurança do ocidente, portanto aquelas tiradas piadéticas, em que ele é useiro e vezeiro são para consumo interno, tendo em vista camuflar a sua falta de protagonismo militar contra o ocidente.
Claro está que o ocidente leva as piadas a sério, para não estragar o esquema do presidente que ainda pode vir a ser um Gorbachev iraniano.

Qualquer mudança súbita levaria a um banho de sangue, Os fanáticos religiosos carregados de armas transformariam o Irão num grande Iraque.
E a Arábia Saudita é uma democracia? Lá as mulheres são mais respeitadas? Não será mais perigosa a elite da Arábia Saudita que partilha negócios, casinos, festas e bordéis com as elites ocidentais tecendo uma teia de influências desconhecida pelo comum cidadão?

terça-feira, 16 de junho de 2009

MACACO LÍDER (do Irão)




O macaco líder possui um grau de raciocínio avançado.
Domina a arte da mentira, isto é: sabe mentir dizendo a verdade e dá cartas na ironia.
Consegue trabalhar mentalmente no grau - Eu sei, que ele sabe, que eu sei que ele sabe.
Faz os seus inimigos temer o que vêem e o que não vêem.

Parabéns a este macaco líder com os distúrbios vai conseguir finalmente deixar de ser o testa de ferro dos guardiões do sagrado para ser o macaco que manda mesmo.

O guardiões encontram nele o macaco certo para conter a contra-revolução .



Atentado


As armas!
As armas!
Matança mudança
Contra os vilões disparar a matar
Mirar, disparar acertar matar.

Ódio vingança
Mata! Mata mata
A morte traz esperança
O mundo pula e avança a cada matança.

sexta-feira, 12 de junho de 2009



Macaca de fogo ardente
onde todos querem botar semente.
Figura interessante, com andar vibrante
que resulta num todo excitante.

Humidade permanente num sonho de trópico quente.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um “ Fassista” do caralho

Diz-se que os homens são todos iguais
apesar de todos serem diferentes!
Não é verdade, o diferente jamais será igual.
Porque se não for diferente? Será obviamente igual.

Surgem situações na vida em que se chega perto da igualdade.
Onde um certo grupo de seres humanos, por imposição externa,
vive situações tão idênticas, que pode surgir um sentimento de igualdade.
Situações estas que propiciam as maiores amizades!
As mais comuns são os bancos da escola e o serviço militar.

No meio deste pensamento vêm a memória do macaco
Um momento caricato, vivido por um amigo do macaco que passo a transcrever:


Estava eu no ensino superior, preparando-me para abalar de comboio, para um fim-de-semana em família, quando observo um amigo desesperado a percorrer a estação. Com os seus olhos esbugalhados, fitou-me e dirigiu-se em minha direcção.

Ao olhar para ele pensei logo, eh pá “ganda” moinante deve ter pelo menos duas directas nos cornos.

O moinante chega a minha beira e diz: Faltam-me cem paus para o comboio! Tens?
Ao que respondi: Claro que sim. Abri a carteira e peguei numa nota de cem escudos e entreguei-lha. Enquanto eu fazia este simples gesto, o moinante deitou o olho para dentro da minha carteira, observou uma nota de quinhentos escudos, e exclamou:

ÉS UM FASSISTA DO CARALHO.

O moinante abalou de seguida e eu fiquei a remoer o sucedido. Agitando-me os seguintes pensamentos:
“Ganda” cara de pau! Eu fascista!
O moinante estourou esta semana só na lerpa mais de dez contos!
Eu nem metade gastei,em todas as despesas.De cinco contos sobraram-me quinhentos paus.
(Poderiam ter sido seiscentos!!!)

O cara de “catano” desfrutou à grande com a namorada, linda moça por sinal.
O desgraçado praticamente só a procurou para o “rendez-vous” !!
Andando a moça necessitada de conversa e eu desocupado de amores acabei por perder mais tempo conversando com ela, que este moinante desgraçado. Mas o “fassista era eu!”

Aí passei-me e comecei a procurar o gajo pensando na melhor forma de o insultar: chamar-lhe comunista filho da puta seria pouco, mas como não ganharia nada com isso acalmei.
Tomei uma decisão, como já sabia que os cem paus eram “emprestadados” não iria sequer dignar-me a pedir-lhos de volta.

Para esquecer o incidente fui comprar uma leitura para a viagem.
Dirigi-me à papelaria mais próxima e pedi: O Jornal. Como já era costume entre os vendedores, este também olhou para mim e disse: O jornal? sim senhor! Mas qual? O semanário o jornal evidentemente! Respondi (O Jornal era o nome de um semanário da altura ).

Moral da história – Menos mal ser chamado de parvo do que “fassista” do caralho

quinta-feira, 4 de junho de 2009

PARTIREI



Partirei não me importando com o destino.
Cumprirei a minha desconhecida sorte,
percorrerei novas terras,
conhecendo novas realidades.

Aproveitarei a minha experiência
para observar o mundo com mais paciência,
tentando que a minha calma
prolongue o prazer de saborear intensamente
a minha curta existência.

Todas as recordações me serão úteis
para poder admirar este belo mundo
que me obriga a ser feliz só por o poder admirar.

É uma verdade inquestionável
daquelas verdades verdadeiras
que todas as recordações me serão úteis
mesmo aquelas que eu digo,
que se as esquecer
não farei qualquer esforço para as recordar!

Partirei sonhando!
Partirei esperando!
Partirei para onde?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Comunistas da raça de Jesus Cristo

É certo e sabido que a tecnologia tem evoluído muito mais depressa que as ciências sociais segundo as quais se organizam as sociedades.
O tipo de sociedade que têm prevalecido entre os macacos sapiens é a formação de grandes estados com uma chefia centralizada, que vai delegando poderes, consoante surge a incapacidade de gerir determinado sector.

Surge então a propriedade privada que gere um determinado sector, pagando por isso ao estado. Os sectores que o estado não cede ao sector privado, o estado gere-os delegando responsabilidades entre os seus mais fiéis servidores, gastando para isso os contributos dos elementos que gerem o sector privado.
Mas existe gente que tudo quer controlar: o trabalho, o ócio, o amor a reprodução e até a alma.

Quando macacos desse tipo conseguem controlar o estado surgem as ditaduras mais brutas e mais duras, que no entanto entram rapidamente em colapso pois é impossível controlar tudo de forma eficiente, e a produção de bens escasseia, estas situações de penúria resultam em climas de contestação que originam revoltas e mais cedo ou mais tarde mudança de regime.

Fartos da complexidade de uma sociedade multifacetada em que coabitam múltiplos poderes privados e públicos, e quando não conseguem tomar conta do estado, surgem alguns cultos que pretendem organizar todas as vivências de uma sociedade, levando atrás de si pequenos grupos que formam pequenas sociedades que mais não são do que uma tentativa de regresso a um estado tribal anterior à formação dos grandes estados.

Estas sociedades após um período de euforia inicial entram em colapso, pois quando a sua pirâmide social estabiliza, os elementos que pertencem á escala inferior, começam, se tiverem hipóteses para isso a abandonar o culto.
Em pouco tempo a tribo começa a perder força e extingue-se devido à falta de macacos.

A experiência mais bem sucedida e que ainda vai durar mais sessenta anos é a dos comunistas sionistas. Este comunismo surgiu espontaneamente entre os seus membros. Não foi imposto por um grupo que tomou conta do estado. Os kibutzin



segunda-feira, 18 de maio de 2009

Loucuras da vida

Vida


A vida é um jogo de ideias
Feitas refeitas e desfeitas
Uma mensagem é o sangue
Que percorre as veias
Levando novas ideias
Onde elas já estão feitas.




Loucura


Loucura e a fuga da realidade
De quem abomina a verdade,
Foge para a ficção
Experimenta uma nova direcção.
Mas será a perda da razão
A procura da felicidade?

É o poder da mentira, dentro da mente
Que esconde a verdade à alma que é gente.

E a pessoa acredita porque a verdade pode ser dura,
Alias, a loucura é uma fuga, da realidade.
Criando alternativas, que podem ser novas facetas da realidade.

Alguns loucos mudaram o mundo.
Mas muitos mais, morreram seguindo loucuras
De gente louca, com ambição de fazer sua a verdade.

Foge para dentro de ti,
Cria um mundo que é só teu
E serás mais um louco.
Que morreu mas não viveu.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

INCOMPETÊNCIA

Só pode emitir opinião
quem não tem patrão,
porque se lhe sai um argumento errado
é certo e sabido que está tramado.

Nenhum patrão quer um assalariado
para cantar o fado.

O que interessa num serviçal?
Obediência sem dizer mal.

Mas por ironia do destino
obediência e competência
raramente dão a mão.


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Desorganização

Reage o formigueiro
Como se fosse um ser uno e inteiro
Reage a colmeia
Com todas as abelhas com a mesma ideia
Foge a zebra seguindo a manada.

Todos reagem! Apresentam reacção!
Apesar de nunca terem tido uma lição
A resposta surge natural em forma de acção.

Apavora-se o macaco sapiens
Dotado de douta sapiência
Não sabe para onde ir
Atrapalha-o a sua inteligência
Não sabe responder
A um problema na organização de seu bando?
Como reagirá este grande bando a um perigo exterior?
Seja ele uma catástrofe natural ou um inimigo extraterrestre.


terça-feira, 28 de abril de 2009

Sentimento de Macaco

A Antropofagia entre os tupinambás


A narrativa mais impressionante, foi feita pelo mercenário alemão Hans Staden, prisioneiro dos tupinambás entre 1554 e 1557.

A vitima era capturada no campo de batalha e pertencia aquele que primeiro a tivesse tocado. Triunfalmente conduzido à aldeia do inimigo, era insultado e maltratado por mulheres e crianças. Tinha de gritar. “Eu vossa comida cheguei”. Após essas agressões, porém era bem tratado, recebia como companheira uma irmã ou filha do seu captor e podia andar livremente – fugir era uma ignomínia impensável. O cativo passava a usar uma corda ao pescoço: era o calendário que indicava o dia da sua execução, o qual podia prolongar-se por muitas luas ( e até vários anos). Quando a data fatídica se aproximava, os guerreiros preparavam ritualmente a clava com a qual a vitima era abatida. A seguir, começava o ritual, que se estendia por quase uma semana e do qual participava toda a tribo, das mulheres aos guerreiros, dos mais velhos aos recém-nascidos.

Na véspera da execução, ao amanhecer, o prisioneiro, era banhado e depilado. Depois deixavam-no “fugir”, apenas para recaptura-lo de em seguida. Mais tarde, o corpo da vitima era pintado de preto, untado de mel e recoberto por plumas e cascas de ovos. Ao pôr-do-sol iniciava-se uma grande beberagem de cauin – um fermento de mandioca.

No dia seguinte, pela manhã, o carrasco avançava pelo pátio, dançando e revirando os olhos. Parava em frente ao prisioneiro: “ Não pertences à nação…. ( tal ou qual ), nossa inimiga? Não mataste e devoraste, tu mesmo, nossos parentes?” Altiva a vitima respondia: “ Sim sou muito valente, matei e devorei muitos… “ Replicava então o executor” agora estás em nosso poder: logo serás morto por mim e devorado por todos”. Para a vitima, aquele era um momento glorioso, já que os índios brasileiros consideravam o estômago do inimigoa sepultura ideal. O carrasco desferia então um golpe de tacape na nuca da vitima, velhas recolhiam numa cuia, o sangue e os miolos: o sangue devia ser bebido ainda quente. A seguir, o cadáver era assado e escaldado, para permitir a raspagem da pele. Introduzia-se um bastão no ânus, para impedir a excreção. Os membros eram esquartejados e depois de feita uma incisão na barriga do cadáver, as crianças eram convidadas a devorar os intestinos. A seguir, retalhava-se o tronco pelo dorso. Língua e miolos eram destinados aos jovens. Os adultos ficavam com a pele do crânio e as mulheres com os órgãos sexuais. As mães embebiam o bico dos seios em sangue e amamentavam os bebés. As crianças eram encorajadas a besuntar as mãos no sangue vertente e celebrar a consumação da vingança. Os ossos do morto eram preservados: O crânio fincado numa estaca, ficava exposto em frente à casa do vencedor; os dentes eram usados como colar e as tíbias transformadas em flautas e apitos.



Sentimento de macaco

Quantos mundos tem o mundo?
Tantos quantos os seres vivos que contém
Cada ser é um mundo,
com consciência também
Mais uma maravilha
das tantas que o mundo contém

Mas a morte é o fim do mundo?
Do ser que morre e cuja consciência também?
Diz-me a minha opinião agnóstica
Baseada numa educação ciêntifica
Se a consciência sobrevive à morte?
Eu não sei, nunca o ouvi! De ninguém!
Que tenha passado no além.

Mas se o homem vai para o além
Porque não vão os outros animais também?
Triste destino ser matador
Há tradições boas e tradições más
As que celebram a vida eu acho bem
As que celebram a morte
Não interessam a ninguém.

Obviamente que se encontram motivos racionais para determinado comportamento no caso dos antigos indios brasileiros poderia o macabro ritual acima descrito servir para suprir carências de proteínas, mentalizar a juventude para a guerra e para matar, acentuar o prestigio guerreiro da tribo e atemorizar os inimigos.

O costume de arranjar uma companheira para o cativo poderia servir para combater a consanguinidade no seio da tribo ( a tribo não só comia o cativo como adquiria os seus genes). Durante a sua estadia o cativo mostrava alguma da sua cultura e vivências aos elementos da tribo ávidos do conhecimento do mundo fora da tribo.

A grande desvantagem era o facto de comer um ser vivo exactamente igual, o que proporcionava a transmissão de inúmeras doenças.
Felizmente esta tradição acabou, porque era má celebrava a morte.

Mas continuam tradições semelhantes, como a que se relata a seguir, com o animal mais idêntico ao homem depois dos primatas.
O porco é semelhante ao macaco sapiens, logo é um potencial vector de contágio com novos vírus, o que justifica as razões pelas quais algumas religiões do macaco sapiens interditem o seu consumo.




Nota - O texto que se segue e o inicial, que relata o ritual indio não foram escritos pelo macaco.....evidentemente.


A MATANÇA DO PORCO


«Foi numa manhã fria de Dezembro que assisti à tradicional matança do porco na casa da minha avó Maria...

Muito cedo chegou o meu tio Carlos e a minha tia Ana que iriam ajudar nas tarefas, que pelo que me disseram, seriam muitas. Chegou também o sr. Francisco com uma enorme faca debaixo do braço. Tinha fama de matar os porcos rapidamente e era ele que matava quase todos os porcos da aldeia. Por fim chegaram o tio Chico e dois vizinhos.

Entraram e comeram figos, pão e azeitonas que acompanharam com um copo de aguardente para se aquecerem um pouco (como se não bastasse a enorme fogueira de lenha de carrasco que a minha avó já tinha acendido).

Depois saíram, foram buscar o porco à loja encaminharam-no para a porta da curralada onde já estava um agrade e alguns feixes de palha.

Nesse momento, chegou a minha mãe com uma bacia com um pouco de pão e vinagre espalhados no fundo. Explicaram-me que o tacho serviria para aparar o sangue e o pão e o vinagre para impedirem que o sangue tralhasse (coagulasse). Agarraram o porco e colocaram-no sobre o agrade. O senhor Francisco pôs em prática toda a sua habilidade e, de uma vez só, espetou a sua enorme faca no pescoço do porco provocando uma diminuição na força com que o infeliz se debatia e um grande arrepio em mim. A minha mãe aparava o sangue na bacia dando-lhe volta com um ritmo compassado à medida que ia acrescentando alguma água.

Quando o porco parou de se debater, pegaram fogo à palha de centeio. Com calma, foram chamuscando o pelo do porco e depois a sua pele, esfregando-a com sabão e com cortiça e raspando-a com facas. Aqueceram as unhas e arrancaram-nas. Depois de bem lavado, viraram-no de barriga para cima e começaram a abri-lo.

A minha tia Ana chegou para levar as asinhas do coração ("senão o fumeiro voava"), as pontas das costelas, o fígado e barbada que iria estufar.

Depois de retiradas as tripas a minha mãe tirou-lhes alguma gordura, enquanto estavam quentes, que seriam fervidas numa panela (rojões).

Os homens penduraram o porco usando uma estaca com uma gancha, que fizeram passar pelo cu do porco e se prendia no queixo do mesmo. A estaca foi encostada a uma esquina, ficando o porco ao alto uma vez que não havia uma trave para o pendurar. Depois entravaram e comeram o estufado de carne e o sangue cozido (cortado em cubos com alho, azeite, vinagre e pimento doce), enquanto se preparava o almoço.

O almoço consistiu num prato de arroz de couve branca, acompanhado com salpicão do ano anterior feito com a tripa do cu e ovo cortados às rodelas, ambos colocados por cima do arroz. Sopas feitas com pão migado e amolecidas com o caldo dos potes de ferro que fervem na lareira. Regadas com azeite a ferver que fazia um som característico ao cair sobre o pão já húmido (sopas do chize), com sangue cozido esfarelado por cima.

Depois do almoço a minha mãe e a minha tia foram lavar as tripas para o ribeiro na Veiga. Utilizavam uma verga de olmo para virar a tripa (pau de virar tripas) permitindo a lavagem do interior. A água estava muito fria e o cheiro também não era nada agradável.

Aproveitei o tempo e perguntei-lhes quais seriam as fases seguintes na conservação da carne do porco. As alheiras só se faziam depois de desmanchar (desfazer) o porco (normalmente no dia seguinte). Também eram separadas as carnes (para salpicões, bochas, linguiças e bulhos). A maior parte da carne seria conservada em maceiras com sal.

Cheguei à conclusão de que o dia da matança do porco era um dia cheio de trabalho, mas também um dia cheio de alegria e alguma festa. Percebi que todas as fases se desenvolviam com calma como num ritual. Percebi também que o porco, nas diferentes formas em que é conservado, ocupa um lugar muito importante na alimentação ao longo de todo o ano».

terça-feira, 21 de abril de 2009

ssaadd

Ideias roubadas
experiências trocadas
sebentas decoradas

bastas bibliografias
nas quais se escondem
O livro de todos os dias

O tal que diz as magias
Que nos debitamos
Em orgias de ideias
Que fazemos nossas
Modificando apenas
Um pouco as prosas.

Fixamos ideias
Relembramos pensamentos
Debitamos ensinamentos
Que adquirimos noutros momentos.

Somos copy paste
Noventa e nove por cento
E se só! Um por cento!
For nosso! Mesmo nosso!
Seremos um portento!

Queixam-se os doutores
Do corta e cola
Dos instrumentos de grande memória
Que o discente traz na sacola
Porque agora com um clic
Chega, o aprendiz, à grande escola.
Que o doutor traz na memoria….

terça-feira, 14 de abril de 2009

Igualdade




Deus criou o homem...
Samuel Colt tornou-os iguais

Primeiro quando o homem era caçador,
interessava a rapidez para fugir do predador.
Mas depois veio a agricultura!
Começou a contar o tamanho.
Nas pelejas leva vantagem o matulão
o seu braço maior atinge maior distância,
normalmente tem mais força para manusear a lança.

Surgem as armas de fogo.
Já interessa ser robusto
é mais difícil mirar num alvo pequeno,
mas o auge da evolução
foi a aplicação do revolver

No velho oeste.
Todos os homens passam a ser iguais?
Fisicamente, porque os morcões!
Com mecanismos mentais
que os impedem de dar ao gatilho
correm riscos……

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Braga, PORTO, Leixões e parvalhões




http://hudracional.wordpress.com/2009/03/02/seria-marx-nostradamus

Seria Marx Nostradamus???
“Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado”
Karl Marx, in Das Kapital, 1867



Liberdade para escolher
Característica do capitalismo
Mas que capitalismo?

No que existe concorrência
Isto é. Existem valores?
Um estado que funciona
Faz a justiça e mantém a ordem.

A livre concorrência não tem que competir com a corrupção.
Existe mobilidade social, ainda não se formaram
grupos económicos poderosos,
grupos de interesses,
ou mesmo máfias.

Na sua fase final seguindo, a teoria da sobrevivência dos mais fortes, restarão obviamente apenas os mais bem sucedidos, que serão tão poderosos, que com um pequeno gesto podem privatizar o estado.

Esta privatização do estado é fruto de milhares e milhares de pequenos gestos de corrupção que pouco a pouco vão colocando o estado ao serviço de privados.

Conclui-se facilmente que o capitalismo americano formado por pequenos empreendedores se encontra a sua fase final. Um pequeno grupo controlou e privatizou o estado durante a era Bush e nesse grupo encontram-se príncipes milionários da Arábia Saudita.
Será possível voltar atrás?

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pelo menos mijar-lhes na cova!!!

Negação, raiva, negociação, depressão, aceitação etapas da fase terminal ENUNCIADAS PELA psiquiatra suíça ELISABETH KÜBLER-ROSS


Mas será que ninguém!

Perde a cabeça?

Somos agora assim tão fraquitos!

Ninguém dá uns socos?

Toda a gente está medicada?

Devidamente controlada

Vive-se a negação

Oprime-se a raiva,

Negociamos dando de barato

Tudo o que nos é mais grato?

Propaga-se a depressão

em toda a direcção,

somos levados de forma científica!

À aceitação.


Coisa arrepiante

sentir uma manada aceitante

observar o festim dos leões

ingerindo um membro da manada.

É uma atitude errada.

A manada jamais será respeitada!

Animais inteligentes os elefantes usam a sua memória

para exercer vingança,

vingança que o macaco sapiens aprendeu a exercer com pujança.

Perseguindo o inimigo até ao ultimo espécime,

seja ele doutra espécie ou não?

No entanto continuou a recordar a aceitação

pois a vingança levada ao extremo

pode levar à consanguinidade

e é racional conservar biodiversidade,

pois há espécies e espécimes que podem revelar utilidade.

Mas será necessário, sempre alguma represália,

nada pode ficar impune,

a vingança deverá ser exercida

mesmo que seja da forma mais fria.

Isto é mijando na cova do infame...

sábado, 28 de março de 2009

Quel Che Non Há Catito Carlo Marx

Pequenos passos
Poucas asneiras
Seguir com prudência
Duvidar sempre!
Da nossa inteligência.
São estas características
que admiro em LULA
enquanto presidente.

Não adianta fugir em velocidade,
rumo a uma ilha de utopia.
Criada por um punhado de homens
com ideias escassas,
porque sendo idealizadas por poucos!
Nunca serão muitas!
Por mais fértil que seja a sua imaginação.
Acabará sempre num deserto opressor
a ilha imaginada.

Por isso admiro Lula precavido
que de forma inteligente
usa a arma da estupidez
para ser atrevido,
Esclarecendo com graça
o porquê do acontecido.


Segue um texto, que retrata a utopia do século XX. Escrito e pensado num momento em que não se via uma luz ao fundo túnel e parecia que a guerra fria não teria fim, do qual fiz “read finger touch” o qual serviu de titulo a este???????


O Que Marx Não Disse

Autor Armando PLebe

“”COMO DECIDIRAM OS CONSERVADORES O NASCIMENTO DE Carlos Marx

Os que decidiram o nascimento de Carlos Marx foram os conservadores. A secular oposição entre ricos e pobres era um contínuo motivo de instabilidade e de alterações imprevisíveis. Cada pobre desejava converter-se em rico e, para o lograr, aplicava a sua inteligência e a sua iniciativa a modificar a situação existente, até o conseguir. Como remediar a situação?
Os conservadores sabiam perfeitamente que os homens nunca poderão ser iguais, porque a mãe natureza os faz nascer diferentes pela constituição física, pela inteligência, pelos progenitores; porém faltava uma distinção menos explosiva do que de ricos e pobres, acima referida. Em dado momento, os conservadores puseram-se de acordo: era necessário engendrar uma nova oposição que já não fosse a de ricos e pobres, mas a de senhores e súbditos. Abolida a riqueza, os chefes poderão mandar, unicamente porque detêm nas suas mãos o poder e os súbditos terão que obedecer, só porque o não possuem. Deste modo, também na nova oposição cada súbdito poderá aspirar a converter-se em senhor, mas para o conseguir, os seus dotes não serão já a inteligência e a iniciativa (causa de contínuas mudanças) mas a obediência e o conformismo, aliados tradicionais dos conservadores. Assim o decidiram os conservadores. Mas faltava o HOMEM que preparasse a abolição dos ricos e pobres, e a instauração de senhores e súbditos. Então, os conservadores decidiram recorrer, em busca de auxílio, à sua padroeira a Burocracia; e a Burocracia aconselhou o nascimento de Carlos Marx””

Extraído de Quel CHe Non Há Catito Carlo Marx de Armando Plebe

quarta-feira, 18 de março de 2009

Frases Loucas Com Ideias Soltas

Os temporais são cíclicos, as revoluções também
Ao Sol sucede a chuva, ao herói o bandido
A riqueza gera pobreza, o amor tristeza
A felicidade saudade.
São ciclos que a vida tem.

Será possível ser feliz?
Quem não conheceu a infelicidade.
Será possível sentir saudade?
De um momento de infelicidade.


O mundo cresceu?
Ou encolheu?
O mar mediterrâneo rodeado
Das terras conhecidas
No meio de um misterioso
Universo desconhecido
Deu lugar a um minúsculo
Grão de pó numa imensidão imensa.

Paralelismos na história?
Para isso é que serve esta ciência!
Anotar, e registar cada ocorrência
Para verificar se poderá ocorrer outra coincidência.

Gregos de outrora
São os europeus de agora
Americanos do presente
São romanos de antigamente

Os senhores da acção
Saloios e estúpidos
Dominam, controlam, constroem
São os americanos
Tal qual os romanos fizeram outrora

Roma foi um império
A América é um império
Em que fase da história está!
A América agora?
Quanto tempo resta de glória?
E só ler os livros e verificar que a historia
Apresenta um paralelo agora
A América vai passar à história

Os eleitos da sua oligarquia
Começam a ser das mesmas famílias
Sinal que a oligarquia vai parir a monarquia
Vai surgir um César americano sem demora

quarta-feira, 11 de março de 2009

Não há salvação mas há esperança.




Uns lêem três vezes a Guerra e Paz
e não ficam a conhecer os segredos da sociedade.
Outros lêem as instruções de uma caixa de chicletes e descobrem os segredos do Universo.

terça-feira, 10 de março de 2009

Três vivas para Vadinho ou a Força do Caloteiro

Preludio

Em 2010 fim da recessão mundial
Mas Portugal vai continuar mal

Afastado por uns anos o espectro da crise energética,
com novas descobertas de petróleo no Brasil e na costa africana
que em tempos ao Brasil esteve colada.
Mais uns anos de esperança para esta sociedade,
que vive literalmente a credito,
pois consome muito mais recursos,
do que a nossa linda TERRA pode fornecer.
Fica adiada a crise
na esperança que a tecnologia
descubra uma solução milagrosa, mais dia menos dia.

Claro que não há solução
estamos num túnel sem retorno
ou aparece luz ao fundo do túnel,
com brilhantes tecnologias
ou voltamos para trás,
arranjamos forma de reduzir
os membros da nossa espécie
de oito mil milhões para mil milhões.



Calote

O calote é uma arma
que pode ser arremessada
quando a coisa esta mal parada.
Assusta-se o fiador
que fica preocupado
toma como suas
as aflições do endividado,
mas tem o caloteiro que ter cuidado.
Não deixar nada de valor
em que possa ferrar o dente o credor.

Sendo o capitalismo um conjunto de equilíbrios,
que se deslocam num ou noutro sentido
segundo o principio de Châtelier
a velocidade de reacção
isto é a facilidade com que o equilíbrio
se desloca num ou noutro sentido
será tanto maior quanto mais bravo for o sistema
isto é selvagem e sem mecanismos de controle.
Dentro de pouco tempo o dinheiro acumulado,
por grandes baleias capitalistas e pequenos tubarões regionais,
vai reentrar alegremente na economia,
comprando em saldo
tudo o que possa ter mais valia.

O dinheiro é fruto da imaginação do homem.
Pode ser feito com facilidade!
Nunca haverá falta de dinheiro!
Podemos afirmar que o dinheiro é como a pedra,
já existiram ciclos escassez de pão,
mas de pedra nunca houve nem haverá!

Aldeia global,
gira o dinheiro
no circo do capitalismo
ninguém lhe conhece a cor
mas todos lhe tem amor.
Enriquece a china! Torna-se credor!
Tanto produz ,que empresta dinheiro,
para que lhe possam continuar a comprar
mas começa a sofrer as agruras do fiador
tem de andar com os americanos
nas palmas da mão, porque senão
o suor de muitas mãos que se esgotaram a trabalhar
foi gozado por quem pediu emprestado.

Vivemos numa sociedade de consumo
não numa sociedade de produção,
portanto é necessário consumo
para movimentar a nação.
Surgem então os heróis
que gastam tudo que produzem
se produzirem?
Vivem sobretudo do que conseguem cravar
isto é pedir emprestado,
vivem à grande é a portuguesa.
Quando morrem deixam saudade, tristeza
e muita divida com certeza….
mesmo defuntos voltam para papar mais alguma coisa.



Mulher II

Nasce menina
Frutifica mulher
Com tudo o que se quer

Surge então o sonho!
Natal é quando uma mulher
quiser
e o homem souber.

Será então natal todos os dias
deixa então de mandar a mulher,
comanda doravante o amor.
Que dura dias.
Ou mais?
Maior afrodisíaco
origem de muito louvor.

terça-feira, 3 de março de 2009

Para as termas do Cartaxo

Finalmente o fim do conto dos cromos





A história que me vêm à memória, narra uma sociedade brilhante que nasceu e nunca esmoreceu

A tribo dos cromos
Seres forte e valentes fazem questão de ser diferentes, arrogantes e com a mania que são inteligentes a sua altivez disfarça a sua estupidez.



De seguida apresentam-se os cromos Xanax e Fantástico.

Xanax – fico irritado com a minha fêmea, quando lhe dou uma valente queca, ela de seguida levanta-se cheia de energia, parece que em vez de a estar a comer estive mas foi a dar-lhe
corda.

Fantástico – isso não pode ser, se calhar não a fazes gemer como deve ser.
Xanax – Sabes a minha fama, comigo todas dormem na cama.
Fantástico – Lá esta dormem, não percebes é nada, do riscado olha a primeira lição


A fantástica técnica de penetração do fantástico


Para haver penetração
E necessário tomar a mediatriz
Se a geométrica for simétrica
Se não arranja-se uma matriz

Atenção à viscosidade
Podemos cometer uma maldade
Mas isso depende da coesão
Que depende da humidade

O importante e não haver complicação
Que é inversamente proporcional
A vontade e à expressividade
Ter em conta o tempo de aplicação

A força e o binário têm muita importância
Tem que ser aplicados com perseverança
Controlar muito bem a distância
Pode afectar a velocidade e revelar ganância

Um sistema de equações pode ser o indicado
Se o caso se revelar bastante complicado
Nenhuma incógnita pode ficar no armário
Pois o assunto deve ser consumado



Xanax – estas tu a contar o padre nosso, ao salafrário, eu até utilizo o software adequado.
Fantástico – Sei como dizem os mais velhos no ditado popular: “ o que eles sabem já me eu esqueci a muito” só que às vezes esquecem coisas muito importantes tais como: por a gaita em pé
Xanax – Queres levar nos cornos ou quê? Isto é como eu quero o “on” e “off” sempre que me aprouver. Posso demonstrar com a tua mulher?
Fantástico – Calma, eu estava-me a referir aos preliminares.
Xanax – Os quê?
Fantástico – Os beijos e as carícias que fazem as delicias de qualquer mulher!
Xanax – Deves estar equivocado sabes bem, que eu nunca fui efeminado. Isso de beijos e carícias è coisa de mulher com mulher.
Fantastico – olha mas é a segunda lição que já me estás a sair um morcão:


Os preliminares do Fantástico

Antes da sacudidela
Uma boa lambidela
Nem que seja na boca dela

Sempre com calma
Observa o corpo dela
Fazendo cócegas
Como ela quer

Mostra satisfação
Ao massajar o seu corpo
Não olhes para ela
Com cara de desgosto

Xanax – Olha estamos velhos para estas merdas, o melhor, é pedir a reforma, no emprego é claro!
Fantástico – Terceira e ultima lição


Sermão do Fantástico aos velhos


Julgas que estas xexé
Ainda tens muitas para dar em pé
Não passas de uma mera ferramenta
Que trabalha até que arrebenta

Da experiência advêm a ciência
Da virtude a paciência
Terás uma medalha de cortiça
Quando entrares em demência

Não tens que te preocupar
Com os dias a passar
Andarás sempre a mourejar
Até a vida de ti se fartar

Xanax – Já não fechas bem a mala! Vai dormir que estas com sono.


Fantástisco deixou o xanax que se dirigia para casa, aproveitou uma breve caminhada para reflectir sobre a sua vida, ainda não tinha contado nada ao xanax, mas ele estava separado da sua mulher, neste momento o fantástico possuía uns cornos fantásticos.
Aproveitou o regresso à liberdade para beber uma cerveja no café.
Ao entrar no café encontra outro grande amigo o brilhante.
Fantástico - Que fazes aqui a estas horas caralho?
Brilhante – Estou a beber uns copos cabrão?
Este forma familiar de comunicar revelava a os forte laços de amizade existente entre os dois cromos.
Fantástico – Cabrão era há dois dias, ontem fui corno manso, e hoje sou um homem livre.
Brilhante – Então, descobriste que a tua mulher te andava a enganar?
Fantástico – Amigo do caralho, cabrão de merda. Já sabias?
Brilhante – Não tivemos coragem de te avisar.
Fantástico - Estou a ver já todos sabiam. O corno é o último a saber. Paciência, putas há muitas, livrei-me de uma. Venha a próxima!
Brilhante – É assim mesmo caralho, vamos beber umas canecas
Beberam o habitual nas ocasiões festivas. Fazendo da desgraça uma festa. Uma desgraça verdadeira não tem cura, esta será que terá?.
Brilhante - Olha que avião
Fantástico – OH ai ai! Que passarão vai ali entre as asas.
Brilhante – Olha vamos dormir, que amanhã, temos que dar ao batente.
Cada um deslocou-se para a sua residência
Fantástico - Dirigiu-se para o seu local de repouso e deitou-se, pois na manhã seguinte esperava-o trabalho stressante.
Depois de se deitar aproveitou a solidão que o estatuto de divorciado lhe dava para recorrer à técnica de masturbação desenvolvida nos seus tempos de juventude.
Aproveitava a belas imagens de musas retidas na sua mente e por meio de um jogo de ideias criava uma ficção fantástica.
Após o acto de higiene anti-stress chegou à seguinte conclusão:
“Olha consegui pensar em vinte musas de uma assentada, quando fazia sexo com a minha ex pensava em duas ou três, isto é mais estimulante para a imaginação!”
Mas depois recordou tempos melhores:
“ Bom mesmo é estar apaixonado, quando se faz amor, não se pensa em mais nada a não ser na mulher amada, aliás quando se está apaixonado compensa mais criar uma ficção de ajuda à masturbação tendo como principal interprete a musa amada do que mandar uma queca verdadeira na beira da estrada.”
Após estas reflexões adormeceu profundamente. Acordou ao toque do despertador. Colocou o corpo no posto de trabalho após uma serie de actos mecânicos. Só que agora já não era o fantástico era apenas o elástico, um ser que se contorce tentando adaptar-se continuamente às agruras da rotina diária.
Ao entrar na fabrica encontrou o seu grande amigo e colega de trabalho o máximo.
O máximo e o xanax, eram a mesma pessoa. Nos momentos de liberdade era Xanax inactivo e aborrecido porque vivia de e para o trabalho onde era o máximo em todas as actividades.

Toda a pessoa
Tem duas facetas
Elas variam com o ajuste da treta
Num meio jarreta inventamos uma cara
Num meio porreta revelamos a nossa faceta
Xanax, Num meio porreta Maquilha-se em:
Máximo, Num meio jarreta

Máximo – vamos lá temos que entregar a encomenda para a semana.
Fantástico – calma sem stress
Máximo – as peças já estão a sair do forno, vamos verificar se há defeitos no vidrado.
Ao chegar à saída do forno exclama o fantástico:
– È lá! Quanto caralho!
Existia uma encomenda de 50.000 falos de barro que tinha que ser enviada para a Suécia na semana seguinte.
Máximo – Vamos ver se eles não ficaram com bolhas no vidrado.
E continuaram na sua rotina quando de repente toca o telemóvel do fantástico;
– Está
brilhante – olha o teu patrão anda a passar cheques sem cobertura, a tua fábrica não tarda nada esta a falir
fantástico – Puta que pariu, foda-se esta merda, estou fodido.
brilhante – Calma para tudo à solução, logo falamos.
O brilhante era muito enérgico, no seu local de trabalho a sua elasticidade aliada a capacidade de ser firme nas horas de necessidade levou-o a conseguir um emprego mais qualificado numa fábrica de retretes, bidés e outros sanitários.
Fantástico procurou rapidamente o máximo para lhe contar a triste novidade.
– Estamos, lixados o brilhante telefonou-me. A empresa vai falir.
Máximo - De certeza?
Fantástico – Sim parece que o patrão já passou uma quantidade de cheques sem cobertura.
Máximo – Já estou, a juntar as ideias. O gajo anda a arrecadar dinheiro do caixa dois no cofre nos últimos tempos. Se calhar esta a pensar dar à sola.
Fantástico – É muita massa?
Máximo – Já deve passar de meio milhão de euros.
Fantástico – Temos que apanhar a massa.
Máximo – Estas maluco?
Fantástico – O gajo não pode provar que foi roubado, o dinheiro do caixa dois em termos fiscais não existe.
Máximo – Temos que pedir ajuda ao brilhante logo combinamos tudo no café.

Pelas vinte e uma horas ocorre a reunião que vai mudar as suas vidas.
Fantástico – Vamos sacar a massa que está no cofre do caixa dois e fugir
Xanax – Tenho que preparar a minha mulher.
Fantástico – Cuidado não contes o plano inventa qualquer coisa.
Xanax – Vou inventar que arranjei um emprego melhor no Cartaxo.
Brilhante – Também quero entrar.
Xanax – A massa não chega para três gajos arrumarem a vida.
Brilhante – Tenho uma ideia. Vocês sondam o vosso patrão para saber se está interessado em vender a fábrica, à minha empresa, o gajo aldrabão como é, vai tentar vender a fábrica, apesar de já estar hipotecada, combina-se, um preço na escritura ai de 5 milhões de euros e dois milhões por baixo da mesa no dia da escritura eu levo o dinheiro no saco e fujo com vocês para as termas do Cartaxo.
Fantástico – Vais desistir assim do teu emprego.
Brilhante – Calçaram-me os patins, não duro mais de seis meses na empresa. Eles vão fazer uma purga das chefias locais. Têm medo que criem hábitos de poder e autonomia por isso renovam-nas ciclicamente.
Xanax/máximo – E uma multinacional como a tua, tem assim dois milhões no caixa dois para o negócio.

Brilhante – não sabes o que é uma multinacional eu explico:

Globalização linda expressão
Aldeia global grande provocação
Multinacional empresa global
Não depende da vontade nacional

Não se conhece o patrão
A sua única razão
É o lucro que cheira a estupro
E na competição vale tudo

Corromper, extorquir, dividir
Manietar, comprar, iludir
São facetas da arte de mentir
Cujo clímax é a multidão a aplaudir

Aplaudem o desenvolvimento
A riqueza do momento
Esquecem o que está para vir
Obedecer a ordens sem decidir

Fantástico- Estamos a falar de coisas sérias e tu com essas tretas.

Brilhante- O plano está em acção.
Os três amigos executaram o plano tal como combinado, o brilhante falou com o patrão, simularam uma escritura com os gajos da multinacional.
No momento da escritura o xanax/máximo sacou a nota do caixa dois, que já perfazia um milhão e meio de euros. Enquanto o patrão tentava aldrabar os gajos da multinacional o fantástico e o brilhante deram ao slide com os dois milhões de euros.
Encontraram-se os três e dirigiram-se rapidamente para a casa do Xanax/Máximo.
Ao entraram na casa deram de caras com uma cena que lhes ia fazendo cair os tomates:
A mulher do xanax e do brilhante numa alta cena, de sexo sáfico.
Fantástico – Bem com a minha foi pior! Encontrei-a com outro homem!
Brilhante – que fufice vem a ser esta merda. Caralho.
Responde rapidamente a mulher do máximo/xanax

Isto é coisa de mulher com mulher
Pode você pensar o que quiser
Se o que se passa. É o que vê?
Compreende ou esquece,
senão vai-te foder.

Para acalmar as coisas diz o fantástico
- bem vamos mas é fugir com a massa.
E os três amigos pegaram então rapidamente no essencial e partiram.

E os três amigos partiram cheios da nota, para as famosas e idílicas termas do Cartaxo, retratadas por Vasco Santana, no seu famoso filme.
Depositaram o seu dinheiro na caixa geral de depósitos pois não eram ambiciosos.
E viveram com dinheiro para sempre………

Hedionda foi a sua vida
Muitos copos e descanso
E no toca a mulher
Nada de compromissos
Só dama de aluguer
Ou leasing

sábado, 28 de fevereiro de 2009

O Chicote Virtual

Ironia das ironias
Hipocrisia das hipocrisias
Parece mesmo bruxaria
Para o mais feroz agnóstico

Na ilusão de um sonho
Pequeno e sem ambição
Morre o homem livre de cansaço
Sem ninguém sentir embaraço

Apanha hoje num dia mais cana
Um trabalhador a jornal
Que um escravo a chicote
Quando o grande Brasil
Prestava contas ao pequeno Portugal

Morrem muitos aos cinquenta
Altura em que o coração não aguenta
Morrem de cansaço!

Dezasseis toneladas por dia
Rendem alguma maquia
Mas é demais para um dia!!



segue a noticia

27 DE FEVEREIRO DE 2006

MUNDO DO TRABALHO


Cortadores de cana, fotografia de Vicente Sampaio

Quem está matando os cortadores de cana? (2)


Na primeira parte deste artigo,vimos como o cortador de cana em São Paulo trabalha, e como morre de trabalhar. Examinemos agora como e por que a produtividade do seu trabalho, usando o mesmo podão, quadruplicou em duas gerações.
A remuneração deste trabalhador é por quantidade de cana cortada no dia, portanto um pagamento por produção. Constitui forma de salário já denunciada por Adam Smith no século 18 e por Karl Marx no século 19, pois o trabalhador tem o seu ganho atrelado à força de trabalho despendida. E tanto Adam Smith quanto Marx denunciavam este tipo de pagamento, chamando-o de perverso e desumano, ao examinar situações em que o trabalhador controlava o seu processo de trabalho e tinha, ao final do dia, pleno conhecimento do valor que tinham ganho. No corte de cana é pior: os trabalhador sabe quantos metros de cana cortou, mas não o seu valor, que depende do peso da cana cortada.

O sistema que provocou a greve de Leme

As usinas pesam a cana e atribuem um valor ao metro, através da relação entre peso da cana, valor da cana e metros que foram cortados. Tudo isto é feito nas usinas, onde ficam as balanças, longe do controle do trabalhador. Portanto, entre os tecelões dos séculos 18 e 19 e os canavieiros dos séculos 20 e 21, a enorme distância é o não controle do trabalhador sobre o seu salário.

O trabalhador termina sua jornada sem saber o quanto ganhou. Mesmo cortando muitos metros, pode ter um ganho pequeno, a depender da conversão feita pelo departamento técnico da usina.

Este sistema alimenta incontáveis desavenças entre trabalhadores e usineiros. Em 1986 elas levaram à greve de Leme, que se alastrou para outras cidades e regiões canavieiras de São Paulo. Dois anos antes, a greve de Guariba, pioneira de uma onda grevista dos assalariados rurais de São Paulo, conseguiu barrar a tentativa

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ideias Roubadas

A religião é o ópio do povo







E ainda não viram nada!!!!!!!






Ideia copiada de um livro em BD “ Energia Nuclear para Principiantes” que foi emprestadado. Motivo pelo qual o macaco não publica os originais. No entanto é de espantar o jeito do macaco para o desenho, na forma como pintou o retrato do Marx

sábado, 21 de fevereiro de 2009

ENTREVISTA A LÚCIFER

Excerto da entrevista a Lúcifer que será publicada na integra no macaco que ri do satanismo http://macacosatanista.blogspot.com/

Macaco - Porque é que prefere as democracias?

Lúcifer
São as democracias
com as suas ricas burguesias
Que me dão mais almas imorais.

Macaco - Mas e as guerras e as ditaduras?

Lúcifer
A alma de um ditador vale tanto como as demais.
As elites das ditaduras são pouco numerosas
e as grandes massas, com vidas pavorosas,
apresentam tendências para vidas piedosas.
São obrigadas a partilhar e a ser honestas,
até os delinquentes apresentam motivos para os seus delitos !
Arrependem-se quando estão aflitos.
Ficam logo perdoados e seguem para o céu os malditos!

Macaco - E as guerras? Não me respondeu?

Lúcifer

Não se pode culpar um soldado!
Pelos pecados que cometeu.
Das vítimas todos têm pena
Se algum pecado? Alguma delas cometeu?
Evoca em julgamento o seu grande sofrimento!
Analise-se só estes números:
dos sessenta milhões de almas
que rendeu a segunda guerra mundial
tocou-me apenas um milhão e tal.
Uns milhares de enforcados
Uns milhares que se suicidaram!!

Macaco - Mas e os grandes terrores da historia que fizeram da maldade a sua glória?

Lúcifer
Mal deles se para aqui viessem armados em vedetas
Aqui sou eu que faço a história
Só sofrimento nada de glória.
Passando para o outro lado da barricada
Os judeus que tantas almas aqui têm
Nessa ocasião da história
Pouca alma me rendeu, tanta matança
Foram todos perdoados e tiveram direito à bonança
Mais de dois milhões de almas perdi nessa ocasião
O céu recebeu seis milhões de almas judias
Aprendi a lição e comecei a apoiar as democracias

Macaco - Então diga-me porque defende o mal?

Lúcifer
Meu caro não existe bem e mal.
O bem e o mal? É apenas uma questão de convenção!
Se for convencionado, que matar é bom
Será bom ser matador, veja um toureiro mata porque é bom.
Se for convencionado que procriar é mal, será mal procriar
Observe o caso de uma muçulmana solteira que engravida e por isso é apedrejada até à morte.

Macaco - Então não existe mal e bem?

Lúcifer - Claro que não,
È tão grande a desgraça quando nasce uma ovelha negra no seio de um rebanho de ovelhas brancas. Como quando nasce uma cadela branca numa alcateia de lobas negras.
Estás a perceber?

Macaco - Não? e porque é que de repente me começou a tratar por tu?

Lúcifer
Com três dedos de prosa e uma imagem cor de rosa
papei-te a alma! A tua existência será horrorosa
terrivelmente bela, caprichosamente má

Macaco – Eu não tenho alma! sou feito de pau de teca!

Lúcifer
Então deves ser mais um dos esquemas de DEUS

Em nome de DEUS se mata
Em nome de DEUS se Castiga
Com BELZEBU se faz folia
Em horas do DEMO se procria

Cotinua no macaco que ri do satanismo http://macacosatanista.blogspot.com/

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

ERRO CRASSO

Um erro crasso
não cometido
pelo dito cujo
mas sim por outro morcão!
Bruto de seu nome.
Ficou gravado na história.
O infeliz morreu sem glória!

Pois assim se passou:
existia um ditador
que muitos queriam depor,
só que algo de incrível se passava
não havia ninguém com garra
para dar uma boa facada!!!!

Então a rapaziada
formou-se em filinha
para cada um
dar a sua facadinha.
Não é que o morcão ficou para o fim!!!

Grande erro político
que lhe destruiu a carreira
então não sabia!
Que o primeiro a dar "a facada"
Fica o líder! Da rapaziada!

Deve mostrar liderança
dando uma facada que trespassa a pança
como uma grande estocada numa faena com pujança…….


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

FALANDO COM O CORAÇÃO

Tanto mente o aldrabão
Que perdeu a noção da verdade
Diz o que sente, que é verdade
que é apenas a sua interpretação
da verdadeira realidade.

Mente com o coração
mete as mãos no fogo
conhece bem o jogo
de engano e engodo.

Mas o verdadeiro aldrabão
para subir e chegar a burlão
não diz uma só mentira!
Interpreta a realidade
descreve-a com convicção,
por arte de ilusão
coloca-a de feição.

E se burlão se rodear de uma matilha de jeito
O mundo torna-se perfeito
A realidade adapta-se à sua verdade
Surge então o poderoso ditador


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Madalenas ofendidas

Almas perdidas
Madalenas ofendidas
Mentiras às tiras
Corrupção inquietante
Como no inferno de Dante

Não se pode chamar mentiroso
A quem falta à verdade
Porque a justiça é surda
Não ouve quem está fora da sociedade!

Maçonaria mafiosa tomou conta do estado
Num círculo privado de vícios e interesses
Conta-se a mentira, sem preocupação!
De enganar o ouvinte!
Porque acredite ou não? ele vai continuar a ser contribuinte.

Vai trabalhar sossegado no seu canto calado
Com medo de ser entalado e em pedinte!!!

Transformado por contestar o que está errado
e pelos cantos tem sido segredado,
em voz baixa de contestação e amargura.

Se alguém perder a razão
Elevando o tom da contestação
Gritando mais alto:
Estou farto da hipocrisia mentirosa!!!

Apenas ouvira uma voz calma e serena
Em tom de puta ofendida:

Eu não meu caro
Tenha compostura e educação
Se não apanha um processo
Que me dá direito a indemnização.





E o pequeno Portugau, segue às trapalhadas do grande brasiu, que vai à frente no tempo




sábado, 7 de fevereiro de 2009

Quac Quac qua ca

O conto do vigário


O conto do vigário mais conhecido é o seguinte:

1 - Dois cúmplices avistam um papalvo numa ocasião oportuna.

2 - Um dos cúmplices deixa cair, o que parece ser um molho de notas, que na realidade não passa de um molho de jornais embrulhado numa nota ou duas.

3 - O trabalho tem que ser bem feito, de forma, a que as únicas pessoas a toparem a cena, são o papalvo e o segundo cúmplice.

4 – O papalvo apanha o embrulho. È instantaneamente abordado pelo segundo cúmplice, de forma que só se consegue aperceber que tem na mão um grande molho de notas.

5 – O segundo cúmplice topa no olhar do papalvo, ambição.

6 – Parte mais difícil, por meio de paleio e enredo, o segundo cúmplice convence o papalvo a dividir, o molho de notas entre os dois.

7 – Com uma grande dose de teatro finge-se assustado e com falta de tempo, explica que não possuem local apropriado para a partilha da fortuna e propõe um negócio da china: trocar o molho de notas pelo dinheiro que o papalvo possui na sua carteira.

O papalvo movido pela ambição que tolhe as suas faculdades mentais elementares aceita o negócio, quando encontra um local apropriado, normalmente um WC, pois será o local mais acessível sem testemunhas, abre o molho de notas e encontra jornais velhos, ficando literalmente na merda.

Era uma receita simples, normalmente aplicada em pessoas que estavam em viagem e transportavam consigo bastante dinheiro. Porque é que dava certo? Uma artimanha destas


Para cair no conto do vigário
É preciso ser salafrário
Cai que nem um otário
Porque cede a tentação
A honestidade cede à ambição
E a ganância tolhe a razão

Muitos e muitos contos
Utilizam esta metodologia
Que evolui todo o dia
E o segredo do seu sucesso
E só propor um negocio desonesto
O resto, tudo varia.
Existem muitas receitas!

A vantagem de quem aplica
o conto do vigário
é que não pode ser processado.
Por quem foi enganado
porque o papalvo coitado
sò foi enganado porque não foi honesto!!

E os portugueses coitados
Estão fartos de ser enganados
Por políticos espertos
Que lhes contam contos.

Contos de fadas
Promessas desejadas
E as pessoas elegem chefias
Que tomam decisões erradas
Porque não passam de vigaristas
Que já cederam a todas as tentações.

Porque é que os portugueses elegem vigaristas?
Gostam de ser enganados?

Querem alguém que lhes sirva as ambições?
Não se importam com o bem da nação
Porque são gananciosos identificam-se com vigaristas
Numa esperança cúmplice de ganhar algum.

Também os bancos e os hipermercados têm os seus contos do vigário. Os portugueses correm para eles. Todos contentes! Na esperança de sacar algum!

Termino então com um conselho de macaco, que não é mais do que um ditado popular

“Não se ensina o padre nosso ao vigário”

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Requiem por Fidel Castro

Toda a vida te serviste de belas mulheres
Conheceste a liberdade que te apresentou a revolução
Por ambas e duas demonstraste paixão
Mas como não há duas sem três
Apareceu a pátria e uma bela latina
Chamada América

Farto de belas mulheres provaste a perversão
Que te apresentou a ditadura e a opressão
Como é que alguém troca as belas por monstros???

E assim te despedes porcamente e em sofrimento desta vida!
Não vais ter morte de herói e o teu nome não ficara na história ao lado de CHE

Será um fim sem poesia. Mas mesmo assim mereces a voz de uma bela mulher!!!!!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Que te dicen las estrellas
Cuando caminas per la noche
Que te indica la Luna
En las madrugadas solitarias.

O que te aqueje, las frías
Noches del invierno?
En que sientes lo viento frio
Secar-te los labios.

O que resta dos teus sonhos?
Porque te exprimes numa língua que não dominas e não é tua?
Uma língua contra a qual foste educado para lutar!

Que fascínio te move?
Será a aventura? A diferença?
Ou será a saudade do tempo de criança, em que com palavras simples e puras, contavas sonhos de verdade numa primavera de esperança!




Afectos, autismos e parvoíces.


Afectos



Felicidade


Vi o que vi
Senti o que sofri
Ri porque ri
Ali não aqui.

Amizade sem interesse
Amor sem paixão,
Sexo com ternura,
Estupidez pura e dura
E muitos actos de loucura.

O importante é ser feliz.
Que é como quem diz
Tenho tudo o sempre quis.



Amiga


Amiga, mas não irmã
Ombro amigo sem ser amante
Porto de abrigo
De uma paixão errante
Conselheira confidente
È só amizade que arde?
Quando olhares cruzam de frente!
Numa conversa! Amiga?

Olhos nos olhos
Amizade sem Paixão
Porquê esta descontracção?
Este à vontade
Para só falar verdade
Numa conversa sem tempo
Que deixa saudade
Do terno momento

Em que as palavras transportam
Um doce sabor de magia
Que é a alegria
De celebrar a amizade
Por mais um dia



Sul



Faz chuva, faz Sol,
Como a vida é incerta.
Tão má para quem nunca acerta.
Não quero a incerteza
Que leva a avareza

Mas a natureza é caprichosa
Como a mulher beleza,
Que está fria ou quente
De forma inconsequente

É como o tempo do norte
Só faz Sol num dia de sorte
Quero uma mulher ardente
Sempre quente

Como o Sul
No sol no horizonte
Sempre quente.
Sempre igual e diferente
Mas quente.




Irmão


Irmão Germano
Serás sempre meu mano
Sob o mesmo tecto
Nascido e criado.

Que raças tão diferentes
Das mesmas sementes.
O que penso, não, sentes.
O que sinto, não, entendes.

Vejo um tigre,
Vês um gato.

Se for tigre,
És comido como um pato

Se for gato, vês a realidade
Melhor do que eu de facto







Rio


Rima Lima Rimou
Não o esquece
Quem por aqui passou.

Rima com rima,
Rio lima
Não é de espantar
Com rima rimar.
Nasceu para encantar
Lindo para sonhar.


Rima lima
Rio lima
Vou em ti viajar
Sem sair do lugar.

Lindo rio, verde veiga
Gostava de navegar
Terna e eternamente
Ao sabor da corrente
Esquecendo para sempre
O amor que não soube conquistar.



Autismos



Calem-me



Que coisa atroz
Calou-se uma voz
Para bem de vós

Finou-se, tenho dito
Estou farto de ser proscrito
Não digo mais asneiras tenho dito

Mas conseguirei parar de pensar
Ficar calado e conformado
Esperar pela morte, enfastiado
Pois então quando ela chegar
Ficarei para sempre aliviado




Loucura


Loucura e á fuga da realidade
De quem abomina a verdade,
Foge para a ficção
Experimenta uma nova direcção.
Mas será a perda da razão
A procura da felicidade?
É o poder da mentira, dentro da mente
Que esconde a verdade à alma que é gente.

E a pessoa acredita porque a verdade pode ser dura,
Alias, a loucura é uma fuga, da realidade
Criando alternativas, que podem ser novas facetas da realidade,
Alguns loucos mudaram o mundo.
Mas muitos mais, morreram seguindo loucuras
De gente louca, com ambição de fazer sua a verdade.

Foge para dentro de ti,
Cria um mundo que é só teu
E serás mais um louco.
Que morreu mas não viveu





Etologia do Homem


Aprende-se mais sobre o homem
Estudando a vida dos babuínos,
Do que estudando filósofos sabichões
Com teorias para enganar meninos.
Não passam as filosofias de meros resumos,
Da realidade tão longe da verdade.
Que é o facto do instinto animal do homem
Ser a força motora de toda a sociedade.
Todos os actos levam de uma forma ou de outra,
Mesmo que pareçam contraditórios,
Às leis do instinto de qualquer animal.
Seja ele estúpido como uma galinha
Ou fino como um rato
Que leis tão simples:
Comer para viver;
Sobreviver haja o que houver;
Reproduzir, o máximo que puder

Tanto acto reflectido,
Que no fundo não passam de milhares
De combinações diferentes
Para seguir as leis de vida
Como segue outro animal qualquer.






Escrevo por brincadeira,
E digo muita asneira
Para animar a malta porreira.

Mas não há maneira de por a malta a pensar,
Parece que já está programada para se deixar levar.
Como se fosse uma manada assustada!

Todos seguem a manada
Tem medo de ficar sós.
E a diferença entre só e nada
Se existe ninguém dá por nada.




Liberdade

Liberdade é andar na rua, sem nada para me preocupar,
Totalmente livre, sem sequer desejar.
Uma mulher para amar.

Percorrer despreocupadamente, uma cidade ou um lugar
Lentamente a observar, as preocupações da gente que passa,
Histórias de vida que se estão a desenrolar.

Vejo que no jogo da vida, tudo passa.
Tudo é um momento, mesmo o maior tormento
Porque depressa passa o tempo
E sempre o mesmo tempo, a mandar.

Ninguém manda no tempo
Que passa sem pestanejar
Passa sempre. É pontual
Para o bem ou para o mal.




Parvoíces


Os três outra vez

Calhou-me na sorte
Na compra de um jornal,
Um livro de poemas
Com muitos poetas e seus poemas.

Nunca tinha lido tal coisa.
Pensei! Vou mudar de sexo?
Ou vai acontecer,
Qualquer coisa asquerosa
Eu não nasci para esta prosa.

Nada aconteceu
Senti a emoção de ser
A primeira vez



Macacada

Aldeias de macacos
Cheias de homens
Os mais macacos de todos os macacos
Vingativos e ingratos
Finos como ratos


Macheza

Fogo húmido ardente
Vamos regalo com semente
Machos valentões
Preparem os canhões
Vamos vencer os cabrões

Vamos emprenhar toda a gente
Seja fêmea ou homem decente
Vai tudo na frente.




Pobreza

Pobre é alguém que tem menos que os outros
Pobre de espírito não sabe o que quer
Mas quer ter mais que os outros
Pobre verdadeiro e aquele que pensa com o estômago
A dar horas o dia inteiro.



Coragem

Um Leão é um Leãozinho
Quando esta sozinho
Hesita no caminho
Procura carinho
Quem é que lho poderá dar?

Uma leoa certamente
Não poderia ser uma fêmea
De espécie diferente



Crise imobiliária

Vinte macacos fardados
Com fatos engomados
Os pescoços magoados
Que pelo nó da gravata estavam apertados
Morreram enforcados
Com cara de cromos chapados