Ironia das ironias
Hipocrisia das hipocrisias
Parece mesmo bruxaria
Para o mais feroz agnóstico
Na ilusão de um sonho
Pequeno e sem ambição
Morre o homem livre de cansaço
Sem ninguém sentir embaraço
Apanha hoje num dia mais cana
Um trabalhador a jornal
Que um escravo a chicote
Quando o grande Brasil
Prestava contas ao pequeno Portugal
Morrem muitos aos cinquenta
Altura em que o coração não aguenta
Morrem de cansaço!
Dezasseis toneladas por dia
Rendem alguma maquia
Mas é demais para um dia!!
segue a noticia
27 DE FEVEREIRO DE 2006
MUNDO DO TRABALHO
Cortadores de cana, fotografia de Vicente Sampaio
Quem está matando os cortadores de cana? (2)
Na primeira parte deste artigo,vimos como o cortador de cana em São Paulo trabalha, e como morre de trabalhar. Examinemos agora como e por que a produtividade do seu trabalho, usando o mesmo podão, quadruplicou em duas gerações.
A remuneração deste trabalhador é por quantidade de cana cortada no dia, portanto um pagamento por produção. Constitui forma de salário já denunciada por Adam Smith no século 18 e por Karl Marx no século 19, pois o trabalhador tem o seu ganho atrelado à força de trabalho despendida. E tanto Adam Smith quanto Marx denunciavam este tipo de pagamento, chamando-o de perverso e desumano, ao examinar situações em que o trabalhador controlava o seu processo de trabalho e tinha, ao final do dia, pleno conhecimento do valor que tinham ganho. No corte de cana é pior: os trabalhador sabe quantos metros de cana cortou, mas não o seu valor, que depende do peso da cana cortada.
O sistema que provocou a greve de Leme
As usinas pesam a cana e atribuem um valor ao metro, através da relação entre peso da cana, valor da cana e metros que foram cortados. Tudo isto é feito nas usinas, onde ficam as balanças, longe do controle do trabalhador. Portanto, entre os tecelões dos séculos 18 e 19 e os canavieiros dos séculos 20 e 21, a enorme distância é o não controle do trabalhador sobre o seu salário.
O trabalhador termina sua jornada sem saber o quanto ganhou. Mesmo cortando muitos metros, pode ter um ganho pequeno, a depender da conversão feita pelo departamento técnico da usina.
Este sistema alimenta incontáveis desavenças entre trabalhadores e usineiros. Em 1986 elas levaram à greve de Leme, que se alastrou para outras cidades e regiões canavieiras de São Paulo. Dois anos antes, a greve de Guariba, pioneira de uma onda grevista dos assalariados rurais de São Paulo, conseguiu barrar a tentativa
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Ideias Roubadas
sábado, 21 de fevereiro de 2009
ENTREVISTA A LÚCIFER
Excerto da entrevista a Lúcifer que será publicada na integra no macaco que ri do satanismo http://macacosatanista.blogspot.com/
Macaco - Porque é que prefere as democracias?
Lúcifer
São as democracias
com as suas ricas burguesias
Que me dão mais almas imorais.
Macaco - Mas e as guerras e as ditaduras?
Lúcifer
A alma de um ditador vale tanto como as demais.
As elites das ditaduras são pouco numerosas
e as grandes massas, com vidas pavorosas,
apresentam tendências para vidas piedosas.
São obrigadas a partilhar e a ser honestas,
até os delinquentes apresentam motivos para os seus delitos !
Arrependem-se quando estão aflitos.
Ficam logo perdoados e seguem para o céu os malditos!
Macaco - E as guerras? Não me respondeu?
Lúcifer
Não se pode culpar um soldado!
Pelos pecados que cometeu.
Das vítimas todos têm pena
Se algum pecado? Alguma delas cometeu?
Evoca em julgamento o seu grande sofrimento!
Analise-se só estes números:
dos sessenta milhões de almas
que rendeu a segunda guerra mundial
tocou-me apenas um milhão e tal.
Uns milhares de enforcados
Uns milhares que se suicidaram!!
Macaco - Mas e os grandes terrores da historia que fizeram da maldade a sua glória?
Lúcifer
Mal deles se para aqui viessem armados em vedetas
Aqui sou eu que faço a história
Só sofrimento nada de glória.
Passando para o outro lado da barricada
Os judeus que tantas almas aqui têm
Nessa ocasião da história
Pouca alma me rendeu, tanta matança
Foram todos perdoados e tiveram direito à bonança
Mais de dois milhões de almas perdi nessa ocasião
O céu recebeu seis milhões de almas judias
Aprendi a lição e comecei a apoiar as democracias
Macaco - Então diga-me porque defende o mal?
Lúcifer
Meu caro não existe bem e mal.
O bem e o mal? É apenas uma questão de convenção!
Se for convencionado, que matar é bom
Será bom ser matador, veja um toureiro mata porque é bom.
Se for convencionado que procriar é mal, será mal procriar
Observe o caso de uma muçulmana solteira que engravida e por isso é apedrejada até à morte.
Macaco - Então não existe mal e bem?
Lúcifer - Claro que não,
È tão grande a desgraça quando nasce uma ovelha negra no seio de um rebanho de ovelhas brancas. Como quando nasce uma cadela branca numa alcateia de lobas negras.
Estás a perceber?
Macaco - Não? e porque é que de repente me começou a tratar por tu?
Lúcifer
Com três dedos de prosa e uma imagem cor de rosa
papei-te a alma! A tua existência será horrorosa
terrivelmente bela, caprichosamente má
Macaco – Eu não tenho alma! sou feito de pau de teca!
Lúcifer
Então deves ser mais um dos esquemas de DEUS
Em nome de DEUS se mata
Em nome de DEUS se Castiga
Com BELZEBU se faz folia
Em horas do DEMO se procria
Cotinua no macaco que ri do satanismo http://macacosatanista.blogspot.com/
Macaco - Porque é que prefere as democracias?
Lúcifer
São as democracias
com as suas ricas burguesias
Que me dão mais almas imorais.
Macaco - Mas e as guerras e as ditaduras?
Lúcifer
A alma de um ditador vale tanto como as demais.
As elites das ditaduras são pouco numerosas
e as grandes massas, com vidas pavorosas,
apresentam tendências para vidas piedosas.
São obrigadas a partilhar e a ser honestas,
até os delinquentes apresentam motivos para os seus delitos !
Arrependem-se quando estão aflitos.
Ficam logo perdoados e seguem para o céu os malditos!
Macaco - E as guerras? Não me respondeu?
Lúcifer
Não se pode culpar um soldado!
Pelos pecados que cometeu.
Das vítimas todos têm pena
Se algum pecado? Alguma delas cometeu?
Evoca em julgamento o seu grande sofrimento!
Analise-se só estes números:
dos sessenta milhões de almas
que rendeu a segunda guerra mundial
tocou-me apenas um milhão e tal.
Uns milhares de enforcados
Uns milhares que se suicidaram!!
Macaco - Mas e os grandes terrores da historia que fizeram da maldade a sua glória?
Lúcifer
Mal deles se para aqui viessem armados em vedetas
Aqui sou eu que faço a história
Só sofrimento nada de glória.
Passando para o outro lado da barricada
Os judeus que tantas almas aqui têm
Nessa ocasião da história
Pouca alma me rendeu, tanta matança
Foram todos perdoados e tiveram direito à bonança
Mais de dois milhões de almas perdi nessa ocasião
O céu recebeu seis milhões de almas judias
Aprendi a lição e comecei a apoiar as democracias
Macaco - Então diga-me porque defende o mal?
Lúcifer
Meu caro não existe bem e mal.
O bem e o mal? É apenas uma questão de convenção!
Se for convencionado, que matar é bom
Será bom ser matador, veja um toureiro mata porque é bom.
Se for convencionado que procriar é mal, será mal procriar
Observe o caso de uma muçulmana solteira que engravida e por isso é apedrejada até à morte.
Macaco - Então não existe mal e bem?
Lúcifer - Claro que não,
È tão grande a desgraça quando nasce uma ovelha negra no seio de um rebanho de ovelhas brancas. Como quando nasce uma cadela branca numa alcateia de lobas negras.
Estás a perceber?
Macaco - Não? e porque é que de repente me começou a tratar por tu?
Lúcifer
Com três dedos de prosa e uma imagem cor de rosa
papei-te a alma! A tua existência será horrorosa
terrivelmente bela, caprichosamente má
Macaco – Eu não tenho alma! sou feito de pau de teca!
Lúcifer
Então deves ser mais um dos esquemas de DEUS
Em nome de DEUS se mata
Em nome de DEUS se Castiga
Com BELZEBU se faz folia
Em horas do DEMO se procria
Cotinua no macaco que ri do satanismo http://macacosatanista.blogspot.com/
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
ERRO CRASSO
Um erro crasso
não cometido
pelo dito cujo
mas sim por outro morcão!
Bruto de seu nome.
Ficou gravado na história.
O infeliz morreu sem glória!
Pois assim se passou:
existia um ditador
que muitos queriam depor,
só que algo de incrível se passava
não havia ninguém com garra
para dar uma boa facada!!!!
Então a rapaziada
formou-se em filinha
para cada um
dar a sua facadinha.
Não é que o morcão ficou para o fim!!!
Grande erro político
que lhe destruiu a carreira
então não sabia!
Que o primeiro a dar "a facada"
Fica o líder! Da rapaziada!
Deve mostrar liderança
dando uma facada que trespassa a pança
como uma grande estocada numa faena com pujança…….
não cometido
pelo dito cujo
mas sim por outro morcão!
Bruto de seu nome.
Ficou gravado na história.
O infeliz morreu sem glória!
Pois assim se passou:
existia um ditador
que muitos queriam depor,
só que algo de incrível se passava
não havia ninguém com garra
para dar uma boa facada!!!!
Então a rapaziada
formou-se em filinha
para cada um
dar a sua facadinha.
Não é que o morcão ficou para o fim!!!
Grande erro político
que lhe destruiu a carreira
então não sabia!
Que o primeiro a dar "a facada"
Fica o líder! Da rapaziada!
Deve mostrar liderança
dando uma facada que trespassa a pança
como uma grande estocada numa faena com pujança…….
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
FALANDO COM O CORAÇÃO
Tanto mente o aldrabão
Que perdeu a noção da verdade
Diz o que sente, que é verdade
que é apenas a sua interpretação
da verdadeira realidade.
Mente com o coração
mete as mãos no fogo
conhece bem o jogo
de engano e engodo.
Mas o verdadeiro aldrabão
para subir e chegar a burlão
não diz uma só mentira!
Interpreta a realidade
descreve-a com convicção,
por arte de ilusão
coloca-a de feição.
E se burlão se rodear de uma matilha de jeito
O mundo torna-se perfeito
A realidade adapta-se à sua verdade
Surge então o poderoso ditador
Que perdeu a noção da verdade
Diz o que sente, que é verdade
que é apenas a sua interpretação
da verdadeira realidade.
Mente com o coração
mete as mãos no fogo
conhece bem o jogo
de engano e engodo.
Mas o verdadeiro aldrabão
para subir e chegar a burlão
não diz uma só mentira!
Interpreta a realidade
descreve-a com convicção,
por arte de ilusão
coloca-a de feição.
E se burlão se rodear de uma matilha de jeito
O mundo torna-se perfeito
A realidade adapta-se à sua verdade
Surge então o poderoso ditador
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Madalenas ofendidas
Almas perdidas
Madalenas ofendidas
Mentiras às tiras
Corrupção inquietante
Como no inferno de Dante
Não se pode chamar mentiroso
A quem falta à verdade
Porque a justiça é surda
Não ouve quem está fora da sociedade!
Maçonaria mafiosa tomou conta do estado
Num círculo privado de vícios e interesses
Conta-se a mentira, sem preocupação!
De enganar o ouvinte!
Porque acredite ou não? ele vai continuar a ser contribuinte.
Vai trabalhar sossegado no seu canto calado
Com medo de ser entalado e em pedinte!!!
Transformado por contestar o que está errado
e pelos cantos tem sido segredado,
em voz baixa de contestação e amargura.
Se alguém perder a razão
Elevando o tom da contestação
Gritando mais alto:
Estou farto da hipocrisia mentirosa!!!
Apenas ouvira uma voz calma e serena
Em tom de puta ofendida:
Eu não meu caro
Tenha compostura e educação
Se não apanha um processo
Que me dá direito a indemnização.
E o pequeno Portugau, segue às trapalhadas do grande brasiu, que vai à frente no tempo
Madalenas ofendidas
Mentiras às tiras
Corrupção inquietante
Como no inferno de Dante
Não se pode chamar mentiroso
A quem falta à verdade
Porque a justiça é surda
Não ouve quem está fora da sociedade!
Maçonaria mafiosa tomou conta do estado
Num círculo privado de vícios e interesses
Conta-se a mentira, sem preocupação!
De enganar o ouvinte!
Porque acredite ou não? ele vai continuar a ser contribuinte.
Vai trabalhar sossegado no seu canto calado
Com medo de ser entalado e em pedinte!!!
Transformado por contestar o que está errado
e pelos cantos tem sido segredado,
em voz baixa de contestação e amargura.
Se alguém perder a razão
Elevando o tom da contestação
Gritando mais alto:
Estou farto da hipocrisia mentirosa!!!
Apenas ouvira uma voz calma e serena
Em tom de puta ofendida:
Eu não meu caro
Tenha compostura e educação
Se não apanha um processo
Que me dá direito a indemnização.
E o pequeno Portugau, segue às trapalhadas do grande brasiu, que vai à frente no tempo
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Quac Quac qua ca
O conto do vigário
O conto do vigário mais conhecido é o seguinte:
1 - Dois cúmplices avistam um papalvo numa ocasião oportuna.
2 - Um dos cúmplices deixa cair, o que parece ser um molho de notas, que na realidade não passa de um molho de jornais embrulhado numa nota ou duas.
3 - O trabalho tem que ser bem feito, de forma, a que as únicas pessoas a toparem a cena, são o papalvo e o segundo cúmplice.
4 – O papalvo apanha o embrulho. È instantaneamente abordado pelo segundo cúmplice, de forma que só se consegue aperceber que tem na mão um grande molho de notas.
5 – O segundo cúmplice topa no olhar do papalvo, ambição.
6 – Parte mais difícil, por meio de paleio e enredo, o segundo cúmplice convence o papalvo a dividir, o molho de notas entre os dois.
7 – Com uma grande dose de teatro finge-se assustado e com falta de tempo, explica que não possuem local apropriado para a partilha da fortuna e propõe um negócio da china: trocar o molho de notas pelo dinheiro que o papalvo possui na sua carteira.
O papalvo movido pela ambição que tolhe as suas faculdades mentais elementares aceita o negócio, quando encontra um local apropriado, normalmente um WC, pois será o local mais acessível sem testemunhas, abre o molho de notas e encontra jornais velhos, ficando literalmente na merda.
Era uma receita simples, normalmente aplicada em pessoas que estavam em viagem e transportavam consigo bastante dinheiro. Porque é que dava certo? Uma artimanha destas
Para cair no conto do vigário
É preciso ser salafrário
Cai que nem um otário
Porque cede a tentação
A honestidade cede à ambição
E a ganância tolhe a razão
Muitos e muitos contos
Utilizam esta metodologia
Que evolui todo o dia
E o segredo do seu sucesso
E só propor um negocio desonesto
O resto, tudo varia.
Existem muitas receitas!
A vantagem de quem aplica
o conto do vigário
é que não pode ser processado.
Por quem foi enganado
porque o papalvo coitado
sò foi enganado porque não foi honesto!!
E os portugueses coitados
Estão fartos de ser enganados
Por políticos espertos
Que lhes contam contos.
Contos de fadas
Promessas desejadas
E as pessoas elegem chefias
Que tomam decisões erradas
Porque não passam de vigaristas
Que já cederam a todas as tentações.
Porque é que os portugueses elegem vigaristas?
Gostam de ser enganados?
Querem alguém que lhes sirva as ambições?
Não se importam com o bem da nação
Porque são gananciosos identificam-se com vigaristas
Numa esperança cúmplice de ganhar algum.
Também os bancos e os hipermercados têm os seus contos do vigário. Os portugueses correm para eles. Todos contentes! Na esperança de sacar algum!
Termino então com um conselho de macaco, que não é mais do que um ditado popular
“Não se ensina o padre nosso ao vigário”
O conto do vigário mais conhecido é o seguinte:
1 - Dois cúmplices avistam um papalvo numa ocasião oportuna.
2 - Um dos cúmplices deixa cair, o que parece ser um molho de notas, que na realidade não passa de um molho de jornais embrulhado numa nota ou duas.
3 - O trabalho tem que ser bem feito, de forma, a que as únicas pessoas a toparem a cena, são o papalvo e o segundo cúmplice.
4 – O papalvo apanha o embrulho. È instantaneamente abordado pelo segundo cúmplice, de forma que só se consegue aperceber que tem na mão um grande molho de notas.
5 – O segundo cúmplice topa no olhar do papalvo, ambição.
6 – Parte mais difícil, por meio de paleio e enredo, o segundo cúmplice convence o papalvo a dividir, o molho de notas entre os dois.
7 – Com uma grande dose de teatro finge-se assustado e com falta de tempo, explica que não possuem local apropriado para a partilha da fortuna e propõe um negócio da china: trocar o molho de notas pelo dinheiro que o papalvo possui na sua carteira.
O papalvo movido pela ambição que tolhe as suas faculdades mentais elementares aceita o negócio, quando encontra um local apropriado, normalmente um WC, pois será o local mais acessível sem testemunhas, abre o molho de notas e encontra jornais velhos, ficando literalmente na merda.
Era uma receita simples, normalmente aplicada em pessoas que estavam em viagem e transportavam consigo bastante dinheiro. Porque é que dava certo? Uma artimanha destas
Para cair no conto do vigário
É preciso ser salafrário
Cai que nem um otário
Porque cede a tentação
A honestidade cede à ambição
E a ganância tolhe a razão
Muitos e muitos contos
Utilizam esta metodologia
Que evolui todo o dia
E o segredo do seu sucesso
E só propor um negocio desonesto
O resto, tudo varia.
Existem muitas receitas!
A vantagem de quem aplica
o conto do vigário
é que não pode ser processado.
Por quem foi enganado
porque o papalvo coitado
sò foi enganado porque não foi honesto!!
E os portugueses coitados
Estão fartos de ser enganados
Por políticos espertos
Que lhes contam contos.
Contos de fadas
Promessas desejadas
E as pessoas elegem chefias
Que tomam decisões erradas
Porque não passam de vigaristas
Que já cederam a todas as tentações.
Porque é que os portugueses elegem vigaristas?
Gostam de ser enganados?
Querem alguém que lhes sirva as ambições?
Não se importam com o bem da nação
Porque são gananciosos identificam-se com vigaristas
Numa esperança cúmplice de ganhar algum.
Também os bancos e os hipermercados têm os seus contos do vigário. Os portugueses correm para eles. Todos contentes! Na esperança de sacar algum!
Termino então com um conselho de macaco, que não é mais do que um ditado popular
“Não se ensina o padre nosso ao vigário”
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Requiem por Fidel Castro
Toda a vida te serviste de belas mulheres
Conheceste a liberdade que te apresentou a revolução
Por ambas e duas demonstraste paixão
Mas como não há duas sem três
Apareceu a pátria e uma bela latina
Chamada América
Farto de belas mulheres provaste a perversão
Que te apresentou a ditadura e a opressão
Como é que alguém troca as belas por monstros???
E assim te despedes porcamente e em sofrimento desta vida!
Não vais ter morte de herói e o teu nome não ficara na história ao lado de CHE
Será um fim sem poesia. Mas mesmo assim mereces a voz de uma bela mulher!!!!!
Conheceste a liberdade que te apresentou a revolução
Por ambas e duas demonstraste paixão
Mas como não há duas sem três
Apareceu a pátria e uma bela latina
Chamada América
Farto de belas mulheres provaste a perversão
Que te apresentou a ditadura e a opressão
Como é que alguém troca as belas por monstros???
E assim te despedes porcamente e em sofrimento desta vida!
Não vais ter morte de herói e o teu nome não ficara na história ao lado de CHE
Será um fim sem poesia. Mas mesmo assim mereces a voz de uma bela mulher!!!!!
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Que te dicen las estrellas
Cuando caminas per la noche
Que te indica la Luna
En las madrugadas solitarias.
O que te aqueje, las frías
Noches del invierno?
En que sientes lo viento frio
Secar-te los labios.
O que resta dos teus sonhos?
Porque te exprimes numa língua que não dominas e não é tua?
Uma língua contra a qual foste educado para lutar!
Que fascínio te move?
Será a aventura? A diferença?
Ou será a saudade do tempo de criança, em que com palavras simples e puras, contavas sonhos de verdade numa primavera de esperança!
Afectos, autismos e parvoíces.
Afectos
Felicidade
Vi o que vi
Senti o que sofri
Ri porque ri
Ali não aqui.
Amizade sem interesse
Amor sem paixão,
Sexo com ternura,
Estupidez pura e dura
E muitos actos de loucura.
O importante é ser feliz.
Que é como quem diz
Tenho tudo o sempre quis.
Amiga
Amiga, mas não irmã
Ombro amigo sem ser amante
Porto de abrigo
De uma paixão errante
Conselheira confidente
È só amizade que arde?
Quando olhares cruzam de frente!
Numa conversa! Amiga?
Olhos nos olhos
Amizade sem Paixão
Porquê esta descontracção?
Este à vontade
Para só falar verdade
Numa conversa sem tempo
Que deixa saudade
Do terno momento
Em que as palavras transportam
Um doce sabor de magia
Que é a alegria
De celebrar a amizade
Por mais um dia
Sul
Faz chuva, faz Sol,
Como a vida é incerta.
Tão má para quem nunca acerta.
Não quero a incerteza
Que leva a avareza
Mas a natureza é caprichosa
Como a mulher beleza,
Que está fria ou quente
De forma inconsequente
É como o tempo do norte
Só faz Sol num dia de sorte
Quero uma mulher ardente
Sempre quente
Como o Sul
No sol no horizonte
Sempre quente.
Sempre igual e diferente
Mas quente.
Irmão
Irmão Germano
Serás sempre meu mano
Sob o mesmo tecto
Nascido e criado.
Que raças tão diferentes
Das mesmas sementes.
O que penso, não, sentes.
O que sinto, não, entendes.
Vejo um tigre,
Vês um gato.
Se for tigre,
És comido como um pato
Se for gato, vês a realidade
Melhor do que eu de facto
Rio
Rima Lima Rimou
Não o esquece
Quem por aqui passou.
Rima com rima,
Rio lima
Não é de espantar
Com rima rimar.
Nasceu para encantar
Lindo para sonhar.
Rima lima
Rio lima
Vou em ti viajar
Sem sair do lugar.
Lindo rio, verde veiga
Gostava de navegar
Terna e eternamente
Ao sabor da corrente
Esquecendo para sempre
O amor que não soube conquistar.
Autismos
Calem-me
Que coisa atroz
Calou-se uma voz
Para bem de vós
Finou-se, tenho dito
Estou farto de ser proscrito
Não digo mais asneiras tenho dito
Mas conseguirei parar de pensar
Ficar calado e conformado
Esperar pela morte, enfastiado
Pois então quando ela chegar
Ficarei para sempre aliviado
Loucura
Loucura e á fuga da realidade
De quem abomina a verdade,
Foge para a ficção
Experimenta uma nova direcção.
Mas será a perda da razão
A procura da felicidade?
É o poder da mentira, dentro da mente
Que esconde a verdade à alma que é gente.
E a pessoa acredita porque a verdade pode ser dura,
Alias, a loucura é uma fuga, da realidade
Criando alternativas, que podem ser novas facetas da realidade,
Alguns loucos mudaram o mundo.
Mas muitos mais, morreram seguindo loucuras
De gente louca, com ambição de fazer sua a verdade.
Foge para dentro de ti,
Cria um mundo que é só teu
E serás mais um louco.
Que morreu mas não viveu
Etologia do Homem
Aprende-se mais sobre o homem
Estudando a vida dos babuínos,
Do que estudando filósofos sabichões
Com teorias para enganar meninos.
Não passam as filosofias de meros resumos,
Da realidade tão longe da verdade.
Que é o facto do instinto animal do homem
Ser a força motora de toda a sociedade.
Todos os actos levam de uma forma ou de outra,
Mesmo que pareçam contraditórios,
Às leis do instinto de qualquer animal.
Seja ele estúpido como uma galinha
Ou fino como um rato
Que leis tão simples:
Comer para viver;
Sobreviver haja o que houver;
Reproduzir, o máximo que puder
Tanto acto reflectido,
Que no fundo não passam de milhares
De combinações diferentes
Para seguir as leis de vida
Como segue outro animal qualquer.
Só
Escrevo por brincadeira,
E digo muita asneira
Para animar a malta porreira.
Mas não há maneira de por a malta a pensar,
Parece que já está programada para se deixar levar.
Como se fosse uma manada assustada!
Todos seguem a manada
Tem medo de ficar sós.
E a diferença entre só e nada
Se existe ninguém dá por nada.
Liberdade
Liberdade é andar na rua, sem nada para me preocupar,
Totalmente livre, sem sequer desejar.
Uma mulher para amar.
Percorrer despreocupadamente, uma cidade ou um lugar
Lentamente a observar, as preocupações da gente que passa,
Histórias de vida que se estão a desenrolar.
Vejo que no jogo da vida, tudo passa.
Tudo é um momento, mesmo o maior tormento
Porque depressa passa o tempo
E sempre o mesmo tempo, a mandar.
Ninguém manda no tempo
Que passa sem pestanejar
Passa sempre. É pontual
Para o bem ou para o mal.
Parvoíces
Os três outra vez
Calhou-me na sorte
Na compra de um jornal,
Um livro de poemas
Com muitos poetas e seus poemas.
Nunca tinha lido tal coisa.
Pensei! Vou mudar de sexo?
Ou vai acontecer,
Qualquer coisa asquerosa
Eu não nasci para esta prosa.
Nada aconteceu
Senti a emoção de ser
A primeira vez
Macacada
Aldeias de macacos
Cheias de homens
Os mais macacos de todos os macacos
Vingativos e ingratos
Finos como ratos
Macheza
Fogo húmido ardente
Vamos regalo com semente
Machos valentões
Preparem os canhões
Vamos vencer os cabrões
Vamos emprenhar toda a gente
Seja fêmea ou homem decente
Vai tudo na frente.
Pobreza
Pobre é alguém que tem menos que os outros
Pobre de espírito não sabe o que quer
Mas quer ter mais que os outros
Pobre verdadeiro e aquele que pensa com o estômago
A dar horas o dia inteiro.
Coragem
Um Leão é um Leãozinho
Quando esta sozinho
Hesita no caminho
Procura carinho
Quem é que lho poderá dar?
Uma leoa certamente
Não poderia ser uma fêmea
De espécie diferente
Crise imobiliária
Vinte macacos fardados
Com fatos engomados
Os pescoços magoados
Que pelo nó da gravata estavam apertados
Morreram enforcados
Com cara de cromos chapados
Cuando caminas per la noche
Que te indica la Luna
En las madrugadas solitarias.
O que te aqueje, las frías
Noches del invierno?
En que sientes lo viento frio
Secar-te los labios.
O que resta dos teus sonhos?
Porque te exprimes numa língua que não dominas e não é tua?
Uma língua contra a qual foste educado para lutar!
Que fascínio te move?
Será a aventura? A diferença?
Ou será a saudade do tempo de criança, em que com palavras simples e puras, contavas sonhos de verdade numa primavera de esperança!
Afectos, autismos e parvoíces.
Afectos
Felicidade
Vi o que vi
Senti o que sofri
Ri porque ri
Ali não aqui.
Amizade sem interesse
Amor sem paixão,
Sexo com ternura,
Estupidez pura e dura
E muitos actos de loucura.
O importante é ser feliz.
Que é como quem diz
Tenho tudo o sempre quis.
Amiga
Amiga, mas não irmã
Ombro amigo sem ser amante
Porto de abrigo
De uma paixão errante
Conselheira confidente
È só amizade que arde?
Quando olhares cruzam de frente!
Numa conversa! Amiga?
Olhos nos olhos
Amizade sem Paixão
Porquê esta descontracção?
Este à vontade
Para só falar verdade
Numa conversa sem tempo
Que deixa saudade
Do terno momento
Em que as palavras transportam
Um doce sabor de magia
Que é a alegria
De celebrar a amizade
Por mais um dia
Sul
Faz chuva, faz Sol,
Como a vida é incerta.
Tão má para quem nunca acerta.
Não quero a incerteza
Que leva a avareza
Mas a natureza é caprichosa
Como a mulher beleza,
Que está fria ou quente
De forma inconsequente
É como o tempo do norte
Só faz Sol num dia de sorte
Quero uma mulher ardente
Sempre quente
Como o Sul
No sol no horizonte
Sempre quente.
Sempre igual e diferente
Mas quente.
Irmão
Irmão Germano
Serás sempre meu mano
Sob o mesmo tecto
Nascido e criado.
Que raças tão diferentes
Das mesmas sementes.
O que penso, não, sentes.
O que sinto, não, entendes.
Vejo um tigre,
Vês um gato.
Se for tigre,
És comido como um pato
Se for gato, vês a realidade
Melhor do que eu de facto
Rio
Rima Lima Rimou
Não o esquece
Quem por aqui passou.
Rima com rima,
Rio lima
Não é de espantar
Com rima rimar.
Nasceu para encantar
Lindo para sonhar.
Rima lima
Rio lima
Vou em ti viajar
Sem sair do lugar.
Lindo rio, verde veiga
Gostava de navegar
Terna e eternamente
Ao sabor da corrente
Esquecendo para sempre
O amor que não soube conquistar.
Autismos
Calem-me
Que coisa atroz
Calou-se uma voz
Para bem de vós
Finou-se, tenho dito
Estou farto de ser proscrito
Não digo mais asneiras tenho dito
Mas conseguirei parar de pensar
Ficar calado e conformado
Esperar pela morte, enfastiado
Pois então quando ela chegar
Ficarei para sempre aliviado
Loucura
Loucura e á fuga da realidade
De quem abomina a verdade,
Foge para a ficção
Experimenta uma nova direcção.
Mas será a perda da razão
A procura da felicidade?
É o poder da mentira, dentro da mente
Que esconde a verdade à alma que é gente.
E a pessoa acredita porque a verdade pode ser dura,
Alias, a loucura é uma fuga, da realidade
Criando alternativas, que podem ser novas facetas da realidade,
Alguns loucos mudaram o mundo.
Mas muitos mais, morreram seguindo loucuras
De gente louca, com ambição de fazer sua a verdade.
Foge para dentro de ti,
Cria um mundo que é só teu
E serás mais um louco.
Que morreu mas não viveu
Etologia do Homem
Aprende-se mais sobre o homem
Estudando a vida dos babuínos,
Do que estudando filósofos sabichões
Com teorias para enganar meninos.
Não passam as filosofias de meros resumos,
Da realidade tão longe da verdade.
Que é o facto do instinto animal do homem
Ser a força motora de toda a sociedade.
Todos os actos levam de uma forma ou de outra,
Mesmo que pareçam contraditórios,
Às leis do instinto de qualquer animal.
Seja ele estúpido como uma galinha
Ou fino como um rato
Que leis tão simples:
Comer para viver;
Sobreviver haja o que houver;
Reproduzir, o máximo que puder
Tanto acto reflectido,
Que no fundo não passam de milhares
De combinações diferentes
Para seguir as leis de vida
Como segue outro animal qualquer.
Só
Escrevo por brincadeira,
E digo muita asneira
Para animar a malta porreira.
Mas não há maneira de por a malta a pensar,
Parece que já está programada para se deixar levar.
Como se fosse uma manada assustada!
Todos seguem a manada
Tem medo de ficar sós.
E a diferença entre só e nada
Se existe ninguém dá por nada.
Liberdade
Liberdade é andar na rua, sem nada para me preocupar,
Totalmente livre, sem sequer desejar.
Uma mulher para amar.
Percorrer despreocupadamente, uma cidade ou um lugar
Lentamente a observar, as preocupações da gente que passa,
Histórias de vida que se estão a desenrolar.
Vejo que no jogo da vida, tudo passa.
Tudo é um momento, mesmo o maior tormento
Porque depressa passa o tempo
E sempre o mesmo tempo, a mandar.
Ninguém manda no tempo
Que passa sem pestanejar
Passa sempre. É pontual
Para o bem ou para o mal.
Parvoíces
Os três outra vez
Calhou-me na sorte
Na compra de um jornal,
Um livro de poemas
Com muitos poetas e seus poemas.
Nunca tinha lido tal coisa.
Pensei! Vou mudar de sexo?
Ou vai acontecer,
Qualquer coisa asquerosa
Eu não nasci para esta prosa.
Nada aconteceu
Senti a emoção de ser
A primeira vez
Macacada
Aldeias de macacos
Cheias de homens
Os mais macacos de todos os macacos
Vingativos e ingratos
Finos como ratos
Macheza
Fogo húmido ardente
Vamos regalo com semente
Machos valentões
Preparem os canhões
Vamos vencer os cabrões
Vamos emprenhar toda a gente
Seja fêmea ou homem decente
Vai tudo na frente.
Pobreza
Pobre é alguém que tem menos que os outros
Pobre de espírito não sabe o que quer
Mas quer ter mais que os outros
Pobre verdadeiro e aquele que pensa com o estômago
A dar horas o dia inteiro.
Coragem
Um Leão é um Leãozinho
Quando esta sozinho
Hesita no caminho
Procura carinho
Quem é que lho poderá dar?
Uma leoa certamente
Não poderia ser uma fêmea
De espécie diferente
Crise imobiliária
Vinte macacos fardados
Com fatos engomados
Os pescoços magoados
Que pelo nó da gravata estavam apertados
Morreram enforcados
Com cara de cromos chapados
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Oxigénio
Da praia vê-se Santa Luzia.
Vê-se o mar de Santa Luzia.
Algo paira no ar, sente-se
na profundidade pulmonar,
o oxigénio faz a mente viajar,
com a força que impulsiona
o mero acto de respirar.
Estamos na serra, no mar
e até onde alcança o nosso olhar,
sentimos a grandeza do mundo
no seu belo mais profundo.
Que é ver o dia brilhar na água do mar
em tons de luz que incendeiam os olhos,
com o deslumbre do encontro!
Da terra com o ar e do rio com o mar.
Da praia vê-se Santa Luzia.
Sente-se o ar em Santa Luzia.
Os olhos deslumbram casas,
todas bonitas mesmo, as menos belas,
que daqui parecem pequenas e singelas.
Imaginamos as pessoas que moram nelas!
Lembramo-nos logo de belas cinderelas.
É a magia do lugar e o cheiro a mar,
que fazem sentir no olhar,
o melhor que o mundo tem para dar.
Flor do monte
Devia jardinar o quintal!
Mas não tenho força para tal feito,
Será que é falta de jeito?
Ou o trabalho faz mal.
Se tivesse coragem era perfeito,
trabalharia de Sol a Sol
teria um jardim celestial
Consolo-me com a natureza,
rosas bravas, flores do monte,
ervas daninhas que crescem.
Com força que parece sobrenatural.
Mas! Olhando sua beleza deduzo,
que é sobre-humana a sua força afinal.
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