terça-feira, 26 de maio de 2009

Comunistas da raça de Jesus Cristo

É certo e sabido que a tecnologia tem evoluído muito mais depressa que as ciências sociais segundo as quais se organizam as sociedades.
O tipo de sociedade que têm prevalecido entre os macacos sapiens é a formação de grandes estados com uma chefia centralizada, que vai delegando poderes, consoante surge a incapacidade de gerir determinado sector.

Surge então a propriedade privada que gere um determinado sector, pagando por isso ao estado. Os sectores que o estado não cede ao sector privado, o estado gere-os delegando responsabilidades entre os seus mais fiéis servidores, gastando para isso os contributos dos elementos que gerem o sector privado.
Mas existe gente que tudo quer controlar: o trabalho, o ócio, o amor a reprodução e até a alma.

Quando macacos desse tipo conseguem controlar o estado surgem as ditaduras mais brutas e mais duras, que no entanto entram rapidamente em colapso pois é impossível controlar tudo de forma eficiente, e a produção de bens escasseia, estas situações de penúria resultam em climas de contestação que originam revoltas e mais cedo ou mais tarde mudança de regime.

Fartos da complexidade de uma sociedade multifacetada em que coabitam múltiplos poderes privados e públicos, e quando não conseguem tomar conta do estado, surgem alguns cultos que pretendem organizar todas as vivências de uma sociedade, levando atrás de si pequenos grupos que formam pequenas sociedades que mais não são do que uma tentativa de regresso a um estado tribal anterior à formação dos grandes estados.

Estas sociedades após um período de euforia inicial entram em colapso, pois quando a sua pirâmide social estabiliza, os elementos que pertencem á escala inferior, começam, se tiverem hipóteses para isso a abandonar o culto.
Em pouco tempo a tribo começa a perder força e extingue-se devido à falta de macacos.

A experiência mais bem sucedida e que ainda vai durar mais sessenta anos é a dos comunistas sionistas. Este comunismo surgiu espontaneamente entre os seus membros. Não foi imposto por um grupo que tomou conta do estado. Os kibutzin