terça-feira, 4 de novembro de 2008

Uma nação sem estado

Ri macaco, ri,
porque é dotado
de um cinismo lírico
que torna satírico
o dia mais fatídico.
Salientando o ridículo,
do artificial cubículo mental
em que vive a humanidade.

Sendo a humanidade,
um pequeno cubículo
da animalidade.
Compreende-se que:
O primata que se chama homem
manifeste a sua animalidade,
com mais frequência
que a apregoada humanidade.



Uma Nação Sem Estado

Os políticos de Portugal
Vivem na realidade virtual,
Desconhecem o que vai mal
Na vida real

Chegam a Bruxelas
E sem grandes mazelas
Cedem a produção nacional
Em troca de subsídio ou comissão
Cometendo o suicídio
Da economia nacional

Bundas grandes
Que praticam a politica da perna aberta
Têm a impunidade como certa
Apesar, da comissão ser incerta
A miséria nunca os aperta
Chega para o festim
Do enriquecimento sem fim

Manipulação, ocultação e deturpação
Aliados ao excesso de informação
Escondem a razão
Não adianta ter educação
Quando é negado o direito à informação
Desaparece a capacidade de decisão


Há um salvador para acalmar a dor?

Da Madeira chamem o Analfabeto ladrão
Ditador corrupto! Ou não?
Pelo menos nunca foi bundão
Nunca praticou a política da perna aberta


Mas Bruxelas não é Lisboa
Quando não vê coisa boa
Corta o subsídio até que doía
Quem não vai ao beija mão
E pertence a um pais de segunda categoria
Leva logo um apertão
Que pés beija com alegria.

Grandes obras
Grandes comissões
E o povo vive das sobras
Destes nossos sobas

Colónia da Europa
Da Alemanha e sua tropa
Vamos acabar a comer mandioca
Se ainda houver alguma coisa para troca.